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A empresa da Google diz o seguinte “O YouTube não permite conteúdo que apresente sérios riscos de danos ao divulgar informações médicas incorretas sobre as vacinas aplicadas atualmente, que foram aprovadas e confirmadas como seguras e eficazes pelas autoridades locais e a Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso vale somente para conteúdo que contradiz as orientações dessas entidades sobre a segurança, a eficácia e os componentes das vacinas.”

O YouTube está ampliando suas políticas em torno da desinformação médica para proibir o conteúdo relacionado a vacinas que “representa um sério risco danos”, disse o gigante do vídeo na quarta-feira. 

Antes da chegada da COVID-19, em 2019 a OMS chegou a catalogar a desinformação antivacina como uma das 10 maiores ameaças a saúde daquele ano.

Segundo o site oficial “A OMS está trabalhando com esses setores para implementar um plano de ação global para combater a resistência antimicrobiana aumentando a conscientização e o conhecimento, reduzindo a infecção e incentivando o uso prudente de antimicrobianos.”

O movimento antivacinas já se fazia presente em todo mundo. Facebook, Instagram, Twitter e outras redes sociais já estavam batendo de frente contra o crescimento desta desinformação

O YouTube já proibiu a  desinformação sobre as vacinas COVID-19 , mas as políticas atualizadas cobrem todas as “vacinas atualmente administradas que são aprovadas e confirmadas como seguras e eficazes” pelas agências de saúde locais e pela Organização Mundial de Saúde.

Em 2019, YouTube retirou os anúncios do conteúdo antivacina e disse em outubro de 2020 que removeria os vídeos que divulgavam desinformação sobre as vacinas COVID-19 . 

“Trabalhando em estreita colaboração com as autoridades de saúde, procuramos equilibrar nosso compromisso com uma plataforma aberta com a necessidade de remover conteúdo nocivo flagrante”, disse a empresa em um blog. 

“Temos constantemente visto falsas alegações sobre as vacinas contra o coronavírus se espalharem pela desinformação sobre as vacinas em geral, e agora estamos em um ponto onde é mais importante do que nunca expandir o trabalho que começamos com COVID-19 para outras vacinas.” 

Ainda em sua página oficial eles são enfáticos em dizer

“Não publique um vídeo no YouTube caso ele inclua desinformação nociva sobre as vacinas aprovadas e aplicadas atualmente. Isso envolve os seguintes casos:”

  • Segurança das vacinas: conteúdo com alegações de que as vacinas causam efeitos colaterais crônicos além das reações adversas raras que são reconhecidas pelas autoridades de saúde.
  • Eficácia das vacinas: conteúdo com alegações de que vacinas não reduzem a transmissão ou a contaminação por doenças. 
  • Componentes das vacinas: conteúdo com declarações falsas sobre as substâncias contidas nas vacinas.

E ainda segue com outros exemplos de conteúdo que não são permitidos na plataforma:

  • Afirmações de que as vacinas causam efeitos colaterais crônicos, como:
    • câncer
    • diabetes
    • outras reações adversas crônicas.
  • Afirmações de que vacinas não reduzem o risco de contaminação por doenças
  • Declarações de que as vacinas contêm substâncias que não estão na lista oficial de componentes, como material biológico retirado de fetos (por exemplo, tecido ou cultura de células fetais) ou produtos derivados de animais
  • Afirmações de que as vacinas contêm substâncias ou dispositivos para rastrear ou identificar as pessoas que as tomaram
  • Declarações de que as vacinas mudam a constituição genética da pessoa
  • Afirmações de que a vacina combinada contra sarampo, caxumba e rubéola causa autismo
  • Declarações de que as vacinas fazem parte de um plano para acabar com parte da população
  • Afirmações de que a vacina para gripe causa efeitos colaterais crônicos, como infertilidade
  • Declarações de que a vacina contra o HPV causa efeitos colaterais crônicos, como paralisia

O que acontece se o conteúdo violar as políticas do Youtube?

Nesse caso, ele será removido e você receberá uma notificação no seu e-mail.

Se essa for sua primeira violação das nossas diretrizes da comunidade, é provável que seu canal receba apenas um alerta sem nenhuma penalidade.

Caso contrário, um aviso será emitido e como todo youtuber sabe. se você receber três avisos, ou como se fala na plataforma, receber 03 strikes,   no período de 90 dias, seu canal será encerrado.

 “Poderemos encerrar seu canal ou conta por violações recorrentes das diretrizes da comunidade ou dos Termos de Serviço, bem como por um caso único de abuso grave, ou se o canal for dedicado a uma violação da política. Saiba mais sobre encerramentos de canal ou conta neste link.” Disse o Youtube.

Não pode falar nada sobre antivacina?

Não é bem assim, é o famoso “veja bem”. Segundo o Youtube tudo depende do contexto ali apresentado.

“As informações de contexto podem incluir opiniões contrárias de autoridades locais de saúde ou especialistas dessa área. Também podemos abrir algumas exceções caso o objetivo do vídeo seja condenar, combater ou satirizar conteúdo desinformativo que viola nossas políticas. Além disso, podemos abrir exceções para vídeos que mostrem um fórum público aberto, como um protesto ou uma audiência pública, desde que o objetivo do conteúdo não seja promover desinformações que violem nossas políticas.”

O YouTube também acredita que as pessoas devem ser capazes de compartilhar as próprias experiências, incluindo as com vacinas.

Isso significa que podemos abrir exceções para conteúdo em que os YouTubers descrevem experiências pessoais ou de membros da família.

Ao mesmo tempo, o Youtube reconhece que há uma diferença entre compartilhar experiências pessoais e promover desinformação sobre as vacinas.

Para resolver esse problema, ainda removeremos vídeos ou canais que incluírem outras violações da política ou que promovam continuamente desinformação sobre as vacinas.

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