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O isolamento social e o distanciamento físico impostos pela pandemia de COVID-19 estão levando uma série de atividades para o mundo digital. Pesquisas de mercado já trazem indicadores mensurando o reflexo desses novos hábitos.

A Pew Research, por exemplo, identificou uma alta entre 30% e 400% no uso de aplicativos no Brasil, dependendo da região.

O tempo mensal de uso subiu 40%, segundo dados da App Annie, enquanto a Digital Turbine apurou que 38% dos brasileiros afirmam instalar aplicativos com frequência.

Diante desse cenário, as empresas tiveram que investir em soluções on-line.

O CEO da DevMaker, Rudiney Franceschi, explica que há um ano, quando do início da pandemia, sentiu a retração do mercado. Àquela altura, em torno de 80% do total de clientes era formado por empresas startups.

A pandemia pôs freio nesses investimentos e a desenvolvedora identificou potencial em uma nova frente: atender empresas já estabelecidas, porém carentes de soluções tecnológicas para seu público.

E foi atendendo sobretudo esse nicho de mercado – o de empresas que precisaram oferecer a seu público interno e a clientes de serviços digitais – que uma desenvolvedora brasileira contabiliza um salto.

Com sede em Curitiba, e completando dez anos de operação em 2021, a DevMaker ultrapassou 100% de crescimento no seu faturamento no primeiro trimestre de 2021 em comparação com o mesmo período de 2020, e vê sua demanda de trabalho aumentar a cada dia, o que tem exigido novos investimentos e ampliação das equipes.

“A partir da metade do ano passado, as empresas ao perceberem que a pandemia não ia passar logo, e diante da demanda crescente por digitalização causada por esse cenário, constataram que seria preciso investir mais em mobilidade. Então nos posicionamos no mercado como a empresa que ‘tira do papel’ projetos assim. Agora, a maior parte dos clientes tem esse perfil: se prepara para o crescimento dos negócios pós-pandemia, investindo em projetos de mobilidade”, relata o CEO.

As empresas começaram a procurar soluções como: e-commerce, marketplaces, ambientes de interatividade com seu público, entre outras funcionalidades.

“O cliente chega com a ideia, ou nos apontando suas necessidades. Muitas vezes algo vago, ainda incipiente. Nossa equipe ‘traduz’ essa ideia, trazendo à realidade para viabilizá-la. Designers e programadores dão a sequência e a finalização”, resume o executivo.

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