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Coronavírus: EMS e Anvisa esclarecem sobre hidroxicloroquina e cloroquina

Não há estudos conclusivos que comprovam o uso desses medicamentos para o tratamento do novo coronavírus. A EMS segue com seus testes.

Segundo site oficial da Anvisa, diante das notícias veiculadas sobre medicamentos que contêm hidroxicloroquina e cloroquina para o tratamento da Covid-19, a Anvisa esclarece que: 

  • Esses medicamentos são registrados pela Agência para o tratamento da artrite, lúpus eritematoso, doenças fotossensíveis e malária
  • Apesar de promissores, não existem estudos conclusivos que comprovam o uso desses medicamentos para o tratamento da Covid-19. Portanto, não há recomendação da Anvisa, no momento, para a sua utilização em pacientes infectados ou mesmo como forma de prevenção à contaminação pelo novo coronavírus; e
  • A automedicação pode representar um grave risco à sua saúde.

A nota técnica completa você pode conferir clicando aqui.

Veja também: Medicamentos apresentam resultados promissores no combate a COVID-19

Quanto a EMS, laboratório que fabrica a hidroxicloroquina

Em nota em sua página oficial do Facebook, esclarece todas as informações que estão sendo ditas nas redes sociais.

“Diante desse cenário, a EMS bloqueou o seu estoque do produto acabado de hidroxicloroquina para garantir o abastecimento aos hospitais.“, diz a EMS.

Ainda segundo a EMS ela acredita “que são os médicos os únicos profissionais habilitados a prescreverem o uso adequado da medicação, seguindo os protocolos de Medicina e direcionando o medicamento a quem mais precisa dele neste momento.

Estamos realizando todos os esforços para aumentar a produção desse medicamento. Com esse intuito, já estamos em contato, desde o primeiro momento, com o fabricante da matéria-prima e também com a agência reguladora – Anvisa.

O sulfato de hidroxicloroquina é uma molécula que foi desenvolvida para o tratamento da malária e tem sido usada há muitos anos para o tratamento da artrite reumatoide. Pesquisadores de várias partes do mundo afirmam estar usando com sucesso o princípio ativo contra a Covid-19.

Eles não interromperam seus trabalhos nas linhas de Qualidade, Logística e as demais áreas necessárias para manter o abastecimento de seus produtos para seus consumidores, mas as demais áreas estão sim trabalhando de forma remota por home office.

Segue abaixo postagem na íntegra da EMS, em sua página no Facebook.

Pesquisas seguem em parceria Instituições de Saúde, entre elas o Hospital Albert Einstein

Segundo site Valor Investe, a “EMS está em em conjunto com o Hospital Albert Einstein e outras instituições de saúde, deve iniciar os estudos clínicos para ver a eficácia do medicamento hidroxicloroquina, no tratamento da Covid-19. “

A repercursão ganhou grande notoriedade quando o presidente dos EUA Donald Trump pediu agilidade ao FDA, o orgão fiscalizador e de vigilância sanitária, para liberar a indicação do medicamento do novo coronavirus.

Pelo estudo francês, há indícios de que esse medicamento reduziu a carga viral nos pacientes em um tempo menor. Mas, temos que fazer testes clínicos aqui no Brasil para avaliar os efeitos na população brasileira. E isso, vamos fazer em conjunto com o Hospital Albert Eistein e outras instituições determinadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Estamos no processo final para definir o protocolo dos estudos. A expectativa é que os estudos se iniciem em 30 dias”, disse Roberto Amazonas, diretor médico-científico da EMS.

Estaremos acompanhando todo o caso e novidades estaremos inserindo nesta matéria.

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