Atualmente vários smartphones ostentam mais de uma câmera na parte traseira. Mas, o número de câmeras montadas no painel traseiro de um smartphone não se equipara à qualidade das fotografias produzidas pelo dispositivo.
E, se fosse esse o caso, os smartphones Pixel do Google com sua única câmera traseira, nunca receberiam os elogios e o reconhecimento que receberam como um dos melhores aparelhos para tirar fotos.
Os segredos das grandes marcas de smartphones
O segredo está nos chips especializados usados por empresas como Google, Huawei, Samsung e Apple. Eles incluem recursos de IA para melhorar as imagens capturadas por seus dispositivos.
Os Pixels, por exemplo, usam um chip Visual Core especializado que esteve dentro de cada unidade a partir da série Pixel 2 .
O chip inclui a funcionalidade de aprendizado que ajusta automaticamente as configurações da câmera para combinar com a iluminação e outros aspectos da cena fotografada.
Ele também aciona o recurso HDR +, combinando várias imagens para produzir a melhor foto possível.
Assim, os chips com capacidade de IA / Machine Learning se tornaram o mais recente campo de batalha entre os fabricantes de aparelhos premium
Durante o evento de novos produtos da Apple, a empresa mencionou como parte do chipset A13 Bionic contém um “mecanismo neural” para ajudar os novos iPhones a tirar fotos visíveis em condições de pouca luz.
Como a gigante da tecnologia apontou durante a introdução dos novos modelos do iPhone Pro, esta é uma fotografia computacional. Ou seja, que se baseia no processamento de imagens digitais em oposição ao processamento óptico.
Um exemplo disso é o recurso Deep Fusion. Ele ativa nas novas unidades por meio de uma atualização de software em algum momento deste outono.
Tecnologias para captura de imagem nos smartphones
Como já explicamos, isso permitirá que o telefone para capturar oito imagens antes de pressionar o botão do obturador.
Adicionando a imagem capturada pressionando o obturador, existem nove imagens analisadas pelo mecanismo neural. Portanto, em uma fração de segundo para determinar a combinação de imagens que cria a melhor foto.
Ao contrário do processo HDR + que calcula a média de várias imagens, a Apple diz que o Deep Fusion usará as nove imagens para montar uma imagem de 24MP, indo pixel por pixel para montar a melhor imagem.
“Quando você pressiona o botão do obturador, leva uma longa exposição e, em apenas um segundo, o mecanismo neural analisa a combinação de imagens longas e curtas, escolhendo o melhor dentre elas, selecionando todos os pixels e pixel por pixel, passando por 24 milhões de pixels para otimizar detalhes e baixo ruído. “- Phil Schiller, vice-presidente sênior de marketing mundial da Apple
A guerra entre as grandes marcas dos smartphones
De acordo com Ryan Reith, vice-presidente da IDC, esses chips de IA / Machine Learning se tornaram o mais recente campo de batalha em que os fabricantes premium de smartphones estão enfrentando a concorrência.
Entretanto, Reith observa que os fabricantes que competem nessa arena são os que podem investir nos chips e no software para otimizar as câmeras em seus aparelhos.
Ele diz: “Possuir a pilha hoje em smartphones e chipsets é mais importante do que nunca, porque a parte externa do telefone é uma mercadoria“.
Reith também apontou que esses chips também serão usados em dispositivos futuros mencionando os rumores do auricular AR da Apple como um futuro beneficiário do trabalho da empresa em motores neurais.
Embora a adição de recursos como o Modo Noturno e uma câmera ultra larga possa parecer revolucionária da maneira que a Apple explica, a empresa está apenas alcançando alguns dos fabricantes Android mais inovadores.
Mas, Huawei e Google estão prestes a lançar seus mais recentes aparelhos premium. Será interessante ver onde estão os principais fabricantes quando toda a poeira baixar.
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Via PhoneArena
