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O e-commerce se tornou fundamental para os comerciantes, e isso é inegável. Ao contrário do que se pensou com a reabertura do comércio, as vendas pela internet seguem em alta: cresceram 12% no primeiro trimestre de 2022, comparado ao mesmo período do ano anterior, conforme aponta a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico).

Para manter o segmento aquecido e as vendas prósperas é preciso estar sempre atento às movimentações do mercado, ao atendimento das demandas dos clientes e à melhora da usabilidade do site, como instalação de filtros, tipos de ordenação e categorização dos produtos. É importante também buscar campanhas diferenciadas, trazer a participação de influenciadores e parceria com grandes marcas, além de visar a novidades e ações que engajem o público.

A questão do engajamento é forte, pois se converge com a participação das marcas nas redes sociais e como elas interagem com seus seguidores.

Outro fator de destaque é a estratégia omnichannel, formada por multicanais integrados a ambientes on-line e o off-line. O objetivo é criar uma jornada de compra eficiente e com maiores chances de satisfação e retenção do consumidor, ou potencial cliente. Para se ter uma ideia, um estudo da Harvard Business Review aponta que 73% dos compradores usam mais de um canal durante o processo de compra.

O omnichannel consegue reunir dados sobre o comportamento do usuário na internet, tática que as lojas físicas não podem exercer, como por exemplo, peças abandonadas no carrinho de compras. No momento em que o cliente sai da loja o vendedor não vai andar pelo shopping atrás dele, sugerindo que leve os itens. No entanto, o ambiente digital permite aplicar estratégias de respostas para esse tipo de situação, como o envio de SMS, e-mail marketing ou ainda anúncios direcionados para aquele consumidor.

Diante disso, lembra-se da importância dos dados sobre os consumidores e a possibilidade de trabalhar uma jornada de compra mais coerente e fluida, a fim de ampliar o funil de vendas do site.

As lojas virtuais não apenas cresceram em tamanho e volume, mas também lançando mão de parcerias de experiências que atraem o consumidor, oferecendo possibilidades variadas de compras e presentes para todos os estilos, gostos e comemorações. Muitos e-commerces se tornaram marketplaces, ou se incorporaram a esse mercado nos últimos tempos, vislumbrando ampliar o leque de possibilidades para os clientes.

Inclusive, fala-se muito em usabilidade, jornada do cliente e compra. Mas a entrega também é um fator determinante para o sucesso no mundo das compras virtuais. A ansiedade e espera pelo recebimento do produto é grande por parte do consumidor. A ideia é surpreender positivamente o cliente. Se no momento da compra o prazo de envio é de 48 horas e a loja entregar em 24 horas, por exemplo, o saldo é positivo, mas se demorar uma hora a mais, uma decepção. O valor do frete e o prazo de entrega são pontos cruciais para que o cliente compre ou deixe de comprar em sua loja.  

Portanto, se o e-commerce proporcionar uma experiência completa, desde a compra no site até a entrega do produto, passando por um portfólio de qualidade com diversas opções, privilegiando preço e formas de envio justas, a possibilidade de ter sucesso e alavancar as vendas é considerável.

*Por Giuliana Flores