A companhia de um animal de estimação faz parte do cotidiano de milhares de pessoas no Brasil e no mundo, mas nos dois últimos anos, com o advento da pandemia de Covid-19, o número de adoção de animais domésticos cresceu consideravelmente. Esse crescimento impacta no cuidado responsável, como saúde, castração, alimentação e lazer do pet, como também exige modificações nos lares.
De acordo com uma pesquisa feita pelo Radar Pet 2021, apresentada pela Comissão de Animais de Companhia, o número de adoção de animais foi 30% maior do que o número registrado nos anos fora da pandemia. Muitas ONGs se surpreenderam com o aumento de buscas, mas os especialistas indicam que os cuidados com os bichos também devem ser tomados. Após a adoção, é necessário que a estrutura da casa ou apartamento seja modificada para melhor acolher os companheiros de quatro patas. Redes de proteção em varandas, casas confortáveis, bebedouros e comedouros propícios para os animais.
Carolina P. Matsumoto, proprietária da Elleva Casa & Decor, aponta que algumas mudanças acontecem quando se tem amigos de quatro patas correndo para lá e para cá. Uma das principais mudanças em relação à decoração é optar por itens que sejam mais resistentes e menos complicados de limpar. “É preciso ter cortinas que não tenham tecido muito fino, tapetes que não sejam tão peludos, além de optar por espelhos e quadros pendurados ao invés de encostados na parede”, afirma Matsumoto.
Além da questão da segurança, é necessário que os pets se sintam à vontade na residência, podendo circular de maneira adequada, não ficando confinados a um espaço limitado e podendo fazer suas necessidades fisiológicas em local adequado. Ademais, cães e gatos, especificamente, gostam de locais arejados e de praticar atividades ao ar livre. A profissional afirma que, para evitar que os pets quebrem algo, é importante evitar deixar esculturas e outros itens de vidro ou porcelana em locais baixos. Vasos de plantas precisam ser mais altos para evitar que sejam convocados.
Levando em consideração os vasos, é importante também saber quais plantas não fazem mal à saúde dos bichos, tais como pata-de-elefante, cacto-zebra, camedorea-elegante, samambaia-de-botão, entre outras. Além disso, há plantas que são benéficas e de predileção de cães e gatos.
Matsumoto explica que é interessante plantá-las e deixá-las em uma jardineira, comprida e com pezinhos, um modelo que combina com todos os estilos de decoração. Pode-se comprar a muda de capim-limão ou grama-de-trigo, ou, ainda, a semente de alpiste.
Além dos cuidados com a integridade do animal, é muito importante o afeto trocado com o pet. Dar carinho, atenção, brincar junto e criar uma conexão harmoniosa é essencial para que o cão, gato, ou seja lá qual for o companheiro não-humano, tenha seu desenvolvimento e bem-estar assegurados.
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