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Em um país onde 165,3 milhões de pessoas têm acesso à internet, a digitalização do sistema financeiro é uma ferramenta significativa para impulsionar a bancarização da população. Atualmente, estima-se que cerca de 34 milhões de brasileiros não têm acesso aos serviços bancários, de acordo com o Banco Central. São brasileiros considerados invisíveis para o sistema financeiro, encontrando dificuldade para realizar operações rotineiras como pagar uma conta ou acessar um crédito. Para o Banco Central, a chegada do Open Banking, há um ano, e o sucesso do sistema de pagamento instantâneo (PIX) prometem causar uma revolução no mercado financeiro, ampliando a inclusão financeira desse grupo.

Nesse contexto, fintechs de meios de pagamentos ajudam a encurtar o caminho para a inclusão das pessoas de baixa renda. “Por fatores sociais e até mesmo por limitações geográficas, o sistema financeiro tradicional muitas vezes não consegue chegar até essa parcela da população. Essa lacuna pode ser suprida por outros atores do mercado, como empresas de transações digitais, que têm capacidade de desenvolver soluções com parceiros estratégicos para promover a inclusão financeira da população desbancarizada”, explica Valmor Bosi, CEO da RV Digital, empresa que atua há 20 anos na distribuição de recargas para pré-pagos, transações com maquininhas de cartão de crédito e débito, pagamentos de contas, seguros, plano de saúde e ofertas de empréstimos por meio de parcerias com o varejo.

Esse modelo de negócio descentraliza a oferta de serviços financeiros, permitindo que o varejo atue nesse mercado. “Dessa forma, a população passa a ter acesso a produtos e serviços que oferecem conveniência para resolver suas demandas financeiras do dia a dia, como pagamento de contas, por exemplo, além de ter acesso a crédito com taxas de mercado”, explica Luis Fernando Carvalho, CMO e CPO da RV Digital.

Figital – Além de beneficiar o consumidor final, facilitando o acesso aos serviços financeiros, as empresas de transações digitais impulsionam o varejo ao oferecer acesso a um portfólio diversificado em parceria com marcas como Google, Apple, Uber, iFood, PlayStation, Spotify, Xbox, Netflix e Sky, ampliando a capilaridade desses produtos digitais em pontos de vendas físicos.

Acelerado pela pandemia, o figital oferece ao consumidor uma experiência que integra físico com o digital, permitindo mesclar ainda mais os formatos de produtos e possibilitando que o consumidor se relacione com suas marcas prediletas por múltiplos canais. “O mercado está cada vez mais figital. Mesmo com a aceleração digital, o físico sempre terá muita importância, já que o pequeno varejo tem uma função relevante nas economias locais, ao mesmo tempo aplicativos e marketplaces contribuem para a digitalização desses comércios”, acrescenta Bosi.