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A PNAD Contínua – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE – apontou que no Brasil trabalhadores sem instrução têm renda média de R$ 918,00, e aqueles com ensino superior incompleto recebem em média R$ 1223,00. Por outro lado, a renda média dos trabalhadores com ensino superior é de R$ 5108,00, 5,56 vezes maior comparativamente aos que têm menor rendimento.

A pesquisa nacional revelou que a taxa de desemprego no Brasil entre trabalhadores que têm ensino médio incompleto (24,4%) é aproximadamente três vezes maior que a do grupo de desempregados com curso superior completo (8,3%). O desemprego também atinge de forma mais elevada trabalhadores com graduação superior incompleta (17,5%).

Ainda nesse mesmo levantamento do IBGE, também é apontado que os melhores empregos são ocupados por pessoas com escolaridade superior: 48,1% dos empregados ocupados no setor público brasileiro têm graduação superior, contra 30,2% com ensino médio, 2,2% com ensino médio incompleto, 3,5% com ensino fundamental, 6,7% com ensino fundamental incompleto e apenas 1,3% dos empregados no setor público não possuem instrução.

O economista Diercio Ferreira, CEO da Pecúnia Educação Financeira, destaca que “a PNAD comprovou que existe uma forte correlação entre educação superior e qualidade de vida pelo incremento da renda e seus impactos positivos para mitigar o desemprego. Por este motivo, facilitar o acesso à educação superior de qualidade pode contribuir para melhorar o indicador de Gini que mede o grau de concentração de renda numa determinada região, ajudando no processo de desconcentração de renda”.

Um outro estudo sobre empregabilidade, realizado pelo Instituto SEMESP, Instituição que representa as mantenedoras de ensino superior do Brasil, em parceria com a plataforma Symplicity, demonstrou que para 82,2% dos oriundos de universidades, tanto públicas quanto privadas, houve alguma melhoria em sua vida pessoal após terminar o curso de graduação. Cerca de 24% citaram melhorias salariais, 19,9% ingressaram numa pós-graduação e 33% relataram que conseguiram o primeiro emprego ou um novo emprego em seu segmento de atuação.

Julimar Falconiere, coordenador do polo UNISA, Universidade Santo Amaro, em Santa luzia – MG, acredita que “o acesso ao ensino superior pode representar uma mudança significativa na jornada profissional e além de um salário mais alto, o ensino superior de qualidade também pode levar a uma melhor segurança no emprego. Os empregadores geralmente apreciam graduados e são menos propensos a substituí-los por candidatos menos qualificados”.

Entre os participantes da amostra da pesquisa de empregabilidade SEMESP identificou-se que antes da conclusão de um curso superior apenas 2,9% percebiam rendimento superior a R$ 5000,00. Após a conclusão da graduação este número saltou para 26% com incremento de 135% na média do rendimento bruto entre os egressos das universidades que já estavam trabalhando antes de concluir o curso.

O economista e professor Diercio Ferreira afirma que “aos que se encontram empregados, ter um diploma de graduação pode abrir portas para promoções na empresa e fornecer as habilidades necessárias para progredir na carreira. Também pode ajudar a ganhar senso de propósito aprendendo a trabalhar em diferentes ambientes”.

A pesquisa de empregabilidade SEMESP também informa que independentemente da categoria administrativa da instituição, a maioria dos entrevistados concorda, parcial ou totalmente, que o diploma de ensino superior garante melhor empregabilidade no mercado atual.

“O ensino superior de qualidade feito em instituição referenciada é crucial para conquistar um emprego e avançar na carreira. Por esta razão, as universidades devem trabalhar para providenciar oportunidades para que os alunos desenvolvam expertise industrial, que muitas vezes é considerada uma parte crucial do mercado de trabalho, fornecendo aos seus alunos habilidades práticas de trabalho e orientação”, finaliza o coordenador da UNISA.

Mais informações sobre os assunto disponíveis em https://www.unisa.br/