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No Chardonnay Day, celebrado na última sexta-feira, 27 de maio, e em alguns países, no dia anterior, 26, vale destacar um dos terroirs chilenos que estão mudando a experiência com os rótulos chilenos desta cepa de origem francesa – o Vale do Limarí. Amelia Chardonnay, que integra The Cellar Collection, linha de vinhos de coleção da Concha Y Toro, é exemplo dessa transformação. Desde a safra 2018, os rótulos Amelia contam uma nova história, com a decisão de Marcelo Papa, enólogo-chefe e diretor técnico da vinícola, ao transferir sua origem para Limarí, um terroir localizado na região de Coquimbo, cerca de 420 km ao norte de Santiago, muito próximo do Oceano Pacífico e do Deserto do Atacama.

O Chile produz vinhos que, de forma geral, possuem um estilo que agradam ao paladar do brasileiro. O país revela uma vitivinicultura que vai muito além dos arredores da capital Santiago, como a região do Valle del Limarí. Com um terroir que possui características excepcionais, o Valle se destaca em meio à paisagem desértica ao redor. A região possui um dos céus mais claros do mundo, e recebe, aproximadamente, 35% a mais de intensidade solar quando comparado a outras regiões vitivinícolas chilenas, como o Valle Central.

É ali que a existência de duas características faz deste terroir um lugar especial para a produção do Chardonnay: o clima e o solo. O clima semiárido costeiro, marcado por manhãs nubladas e tardes ensolaradas, permite obter cachos de uvas com menor exposição ao sol, o que gera aromas mais frescos. Já os solos se caracterizam pela elevada mineralidade, especificamente pela alta concentração de carbonato de cálcio, e uma quantidade perfeita de nutrientes para o crescimento das parreiras. “O Vale do Limarí é verdadeiramente único. Depois de descobrir seu potencial e como este lugar molda os vinhos, decidimos que era sem dúvida a melhor origem para o Amelia, uma linha que mira preservar o sentido de origem de um dos vales mais áridos para a viticultura no Chile”, explica Marcelo Papa. 

Outra característica marcante da região é a influência marítima do Oceano Pacífico. Por lá, essa brisa marítima recebe o nome de Camanchaca. É por isso que a temperatura local baixa com facilidade, devido às brisas durante os dias e as noites, o que ajuda no amadurecimento lento das uvas, resultando em uma maior concentração de aromas e sabores. “Além das importantes características citadas, o Valle del Limarí tem um fator que determina a tipicidade da região e, consequentemente, de seus vinhos, que é a mineralidade. Isso ocorre devido à quantidade de carbonato de cálcio presente no solo, que é absorvido pela videira e até chegar aos cachos de uva”, explica Marcelo Papa.

Apesar da atividade vitivinícola ser considerada recente, o Valle del Limarí vem ganhando a cada nova safra, mais visibilidade mundial. Seus vinhos estão conquistando excelentes pontuações e avaliações da crítica especializada, caso de Amelia Chardonnay, que conquistou 97 pontos no Guia Descorchados. Com um dos céus mais claros do mundo, uma grande incidência de luz e uma quantidade alta de dias de sol por ano, cerca de 300, essa região chilena, além de atualmente produzir vinhos de qualidade, é um dos principais polos de observação astronômica do mundo.

Lançada recentemente, The Cellar Collection, da Concha Y Toro traz rótulos de terroirs do Novo Mundo. Do Chile, incluem-se Amelia, Carmín de Peumo, Gravas e Terrunyo; todos estes compõem esta coleção guardada em uma sala intitulada “Colección Privada”, já que a venda é limitada e o número de garrafas produzidas também.