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O modo de trabalho híbrido foi uma estratégia utilizada por empresas durante a pandemia para minimizar a disseminação do vírus e ao mesmo tempo manter o funcionamento estável da empresa. Entretanto, ele está sendo consolidado em muitas empresas como o modelo vigente de funcionamento, por ser a preferência de muitos de seus funcionários, é o que mostra a pesquisa, “A Voz da Juventude”, feita por empresa especializada em processo seletivo e recrutamento, Academia do Universitário, com mais de 1.000 pessoas entre 17 e 30 anos acreditam que o modelo híbrido é a melhor forma de trabalho para seu modo de vida.

A transição para um modelo híbrido pode ser um desafio a ser enfrentado principalmente por empresas maiores e que possuem formatos mais tradicionais de gestão. Em contrapartida, em pesquisa feita pela Great Place to Work (GPTW) “Tendências de Gestão de Pessoas“, com 2.654 pessoas, entre elas, líderes e gestores de Recursos Humanos, 66% dos entrevistados afirmaram que o modelo será o principal a ser adotado em 2022. 

Com mais de 15 anos de atuação na área de Recursos Humanos, Fábio Martins, atual Head de pessoas da Academia do Universitário, comenta que o maior desafio, tanto em empresas grandes como pequenas, é o engajamento da equipe. “O engajamento pode ser um grande obstáculo pois é necessário confiar na responsabilidade e comprometimento do funcionário em estar cumprindo suas tarefas. A pessoa deve ter o perfil para saber trabalhar no modo híbrido, exige disciplina, clareza em metas e auto responsabilidade” Comenta o Head.

Baseado em dados internos disponibilizados pela Academia do Universitário, que realiza recrutamento e processo seletivo focado em estágio, é possível perceber que essa transformação do modelo de trabalho nas empresas está sendo adotado até mesmo em cargos iniciais como o estágio. Mais de 60% das vagas de estágio ofertadas pelas empresas que trabalham com a Academia do Universitário em 2022, são no modelo de flex office, incluindo pequenas empresas e multinacionais.

A adesão desse modelo também deve-se a vantagens econômicas, em pesquisa realizada pela Microsoft, quase metade das micro, pequenas e médias empresas (47%) estão trabalhando de forma híbrida. Ou seja, como não há a necessidade de todos os membros estarem presencialmente, o espaço físico utilizado pode ser reduzido e também, outra alternativa que está sendo utilizada é o aluguel de salas ou apenas o acesso de funcionários em Coworkings, locais de trabalho compartilhados.