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Segundo a Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), pelo portal Automotive Business, a venda de veículos aumentou 3% no ano passado, sendo emplacadas 2,12 milhões de unidades no acumulado de 2021. O resultado foi o melhor no período acumulado desde 2019. Em dezembro de 2021, houve 207,1 mil emplacamentos de veículos. Mesmo que o resultado apresente avanço de 19,7% em comparação com novembro de 2021, ainda assim foi apresentada uma queda de 15,1% na comparação com o mesmo período de 2020.

Especificamente, sobre a produção de autoveículos, 2,248 milhões de unidades foram fabricadas no ano passado, ou seja, um aumento de 11,6% ante 2020. No balanço do mês, 210,9 mil unidades foram fabricadas em dezembro de 2021, um avanço de 2,5% ante às 205,7 mil unidades em novembro. Em relação aos dias de estoque, foram alcançados 16 no país, em razão das dificuldades na produção veicular, causadas pelo aumento de custo das matérias-primas e pela falta de componentes.

Apesar do resultado, o presidente da associação, na ocasião, traçou um paralelo com o cenário estadunidense, para justificar que a situação não era muito distinta. “A curva (de dias de estoque) apresenta o mesmo comportamento. O número chegou a subir para 120 dias, mas houve uma queda substancial e hoje eles estão em situação semelhante. Então, o fenômeno que estamos enfrentando no Brasil também está acontecendo nos principais mercados”, explica.

Também foi realizada, pelo presidente, uma comparação com o número de licenciamentos em outros mercados pelo mundo: “O Brasil seguiu o volume obtido na maioria dos países, então, estamos em linha com o que aconteceu nos principais mercados, lembrando até que países como Japão e Coreia tiveram queda em relação a 2020”.

Vendas de caminhões usados avançaram 18,6% em 2021

Ainda sobre veículos, que abarcam revendedoras de casos usados, segundo a Federação Nacional dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), pelo Estadão, a comercialização de caminhões usados em lojas multimarcas somou 403.294 unidades no ano passado, portanto, um aumento de 18,6% ante os 340.137 veículos vendidos em 2020. Em contrapartida, em 2019, o avanço foi pequeno, de 3% sobre as 372.247 unidades entregues naquele ano. Segundo a Fenauto, a expansão das vendas de caminhões usados no país foi mais significativa do que o de automóveis, com 15.106.724 unidades comercializadas, 17,8% superior a 2020.

Segundo o conselheiro da Fenauto, a demanda elevada por caminhões usados está relacionada ao fato de que o ano passado, pandêmico, estimulou as compras on-line, delivery e o investimento em novos caminhões. Além disso, as fábricas de caminhões tiveram problemas de desabastecimento de componentes e peças, aumentando filas de espera e a busca por modelos usados.