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A cada ano que passa, os números dos relatórios que abordam o mercado da música deixam mais evidente a força do streaming. Se há alguns anos atrás escutar música por meio de plataformas digitais no computador, no celular ou no tablet era apenas uma alternativa aos tradicionais formatos que necessitavam de CD ou LP, atualmente, as mídias físicas, para muitos, são consideradas obsoletas.

De acordo com dados revelados pela IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica), em 2021, houve um crescimento de 34,6% nas receitas do mercado de streaming no Brasil em relação a 2020, em uma movimentação total de 1,8 bilhão – o que equivale a 85,6% de todas as receitas do setor.  

Uma análise mais profunda sobre as causas do crescimento das receitas geradas no mercado de streaming no Brasil mostra que o aumento do número de assinaturas de usuários nas plataformas digitais teve grande impacto para que isso ocorresse. Em 2019, este segmento de usuários gerava R$ 661 milhões, passando a movimentar R$ 848 milhões em 2020, e, por fim, em 2021, R$ 1 bilhão.

Marcio Dias, diretor da CWB Music, empresa que atua no ramo de distribuição digital de artistas independentes, avalia que “o atual momento do mercado musical é muito positivo para quem consegue gerar engajamento em seus conteúdos”, ressaltando que a produção independente pôde florescer nos últimos anos com o surgimento de gravadoras, selos, estúdios e distribuidoras.

Prova disso, segundo ele, é o fato de que, segundo a mais recente pesquisa da ABMI (Associação Brasileira de Música Independente), referente ao ano de 2019, mais da metade (53,5%) dos artistas que frequentaram o Top 200 do Spotify naquele ano tinham realizado suas produções de forma autônoma. 

Dias pontua que a melhor maneira de entrar no mercado de distribuição de música “é criando um selo de distribuição e que de preferência seja um selo nichado”. Desta forma, explica, “o artista poderá sentir uma maior segurança por trabalhar em parceria com alguém do seu nicho”.

Estratégias de marketing para artistas independentes

CWB Music foi criada em 2012, quando a migração de mídia física para o formato digital ainda era incipiente na Europa e nos Estados Unidos. “Então, logo entendemos que esse processo chegaria ao Brasil”, afirma Dias. “Sendo assim, fomos a primeira empresa do segmento a oferecer distribuição de música digital para artistas independentes”.

Algumas estratégias como incluir uma música de trabalho em playlists de curadoria ou de criadores de conteúdos, utilizar as redes sociais para auxiliar neste processo de divulgação e destacar os conteúdos mais relevantes do trabalho nas plataformas digitais, para o diretor da CWB Music, são estratégias indispensáveis para bom lançamento musical independente. 

“Hoje é importante o artista ou o selo entender que não basta apenas estar dentro da plataforma, ele precisa criar estratégias de marketing atrativas que façam com o público tenha interesse em consumir aquele conteúdo”, diz. 

Ainda de acordo com os dados da pesquisa da IFPI, o Brasil possui, atualmente, o 11º maior mercado fonográfico do mundo, com um faturamento total de R$ 2,1 bilhões de faturamento registrado no ano de 2021, o que representa um crescimento de 32% em relação ao ano anterior.

Depois do streaming, a segunda fonte de receita mais importante da música no Brasil são os direitos de execução pública, com pouco mais de 13% do total – foram cerca de R$ 1,08 bilhões arrecadados em 2021.

Para saber mais, basta acessar: www.cwbmusic.com.br