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O setor moveleiro brasileiro começou o ano de 2022 com alta nas exportações. Em janeiro, as exportações de móveis e colchões movimentaram US$ 58,1 milhões (R$ 275,62 milhões), um avanço de 27,5% em relação ao primeiro mês do ano precedente.

A informação faz parte do relatório “Monitoramento das Exportações de Móveis” – estudo mensal com dados preliminares do comércio exterior no setor moveleiro levantados pelo Iemi (Inteligência de Mercado), do Projeto Setorial Brazilian Furniture, iniciativa da Abimóvel (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário) e da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). 

Os produtos de madeira lideraram a exportação (86,6%) e movimentaram US$ 50,3 milhões (R$ 238,62 milhões), seguidos pela linha de móveis estofados (8,3%), de colchões (2,7%) e de móveis de metal (2,4%). Na variação mensal, apenas o setor de colchões apresentou queda preliminar, de 8,9%, em relação às exportações de janeiro de 2021.

A respeito dos dados que apontam uma alta nas exportações de móveis no Brasil em janeiro de 2022, Priscila Prieto, especialista em móveis planejados e sócia da Prieto Móveis, empresa de móveis planejados, explica que “o aumento do dólar impactou na falta da matéria-prima e no aumento do valor dos móveis”, o que pôde resultar em uma maior movimentação financeira nas vendas para o exterior. Para ela, os tipos de móveis com maior potencial de exportação “são aqueles dos setores de cozinha e dormitório”.

Com relação aos principais destinos das exportações de móveis e colchões brasileiros, os Estados Unidos permanecem, de acordo com o relatório, como o principal mercado, recebendo 35,6% dos produtos exportados, seguido pelo Reino Unido, que retornou à segunda posição, tendo recebido cerca de 10,7% do mobiliário exportado pelo Brasil no primeiro mês do ano de 2022 – a venda de produtos para os britânicos aumentou em 79,5% em relação a dezembro de 2021 e 29,9% nos últimos 12 meses.

O grande destaque no ranking, no entanto, ficou com os Países Baixos, que apresentaram o maior crescimento no montante recebido do Brasil no acumulado dos últimos 12 meses, com uma variação positiva de 238,9%.

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