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Protéses e implantes dentários evoluem com a tecnologia digital

O mais recente estudo “Percepções Latino-americanas sobre Perda de Dentes e Autoconfiança”, feito pela Edelman Insights em 2018, indica que mais de 38 milhões brasileiros usam próteses dentárias, um recurso com registros seculares. Escavações arqueológicas estimam que as primeiras delas tenham sido produzidas na Europa entre os séculos XIV e XVII.

Já os implantes datam de 4 mil anos atrás, quando foram utilizados pinos de bambus para a reposição de dentes. Em 1940, a resina acrílica foi introduzida como base das próteses, e em 1960 as técnicas de implantes deram um salto com a utilização de titânio.

Próteses (fixas ou removíveis) ou implantes passaram por uma grande evolução de lá para cá com a odontologia digital. A modernização trouxe vantagens como processos mais rápidos, menos invasivos e maior conforto, uma vez que dispensa, por exemplo, a necessidade do molde físico tradicional.

Estão entre as soluções mais modernas desenvolvidas nos últimos anos são as fresadoras digitais. “Trazem um acabamento diferenciado para as próteses dentárias, bem como agilidade e precisão nos detalhes”, afirma Anderson Clayton, presidente da Roland DG no Brasil, empresa que transferiu as atividades de fresadoras odontológicas para a subsidiária de propriedade exclusiva, a DGSHAPE Corporation.

O processo de inovação contínua de ferramentas com foco nos dentes mais do que estética envolve questões de relacionamento e afeta diretamente o convívio social. Ainda segundo o levantamento, para 43% dos entrevistados, a “boca vazia” atrapalha na hora de namorar ou paquerar; e 21% disseram que a condição lhes impediu de fazer novos amigos. Sobre a autoestima e a fala, 38% dos entrevistados manifestaram se sentirem mais inseguros para frequentar festas e eventos sociais; e 41% relataram mais dificuldade na pronúncia das palavras após a perda de dentes.

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