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A produção industrial cresceu em 9 das 15 localidades pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), segundo o portal da CNN. O levantamento foi divulgado no dia 10 de maio na Pesquisa Industrial Mensal, na seção de Produção Física Regional.

De acordo com os dados, o maior parque industrial do país, localizado no estado de São Paulo, obteve crescimento de 8,4%. O segundo lugar no ranking ficou com o estado do Ceará, com avanço de 3,8% entre fevereiro e março deste ano. As outras localidades com crescimento foram, respectivamente: Mato Grosso, com 2,8%; Minas Gerais, com 2,4%; Rio de Janeiro, com 2,1%; Região Nordeste, com 1,8%; Paraná, com 0,6%; Amazonas, com 0,3%; e Bahia, com 0,1%.

Em contrapartida, os pontos onde houve queda na produção, na comparação entre dados de fevereiro e março de 2022, foram: Santa Catarina, com -3,8%; Pará, com -3,3%; Espírito Santo, com -3,0%; Pernambuco, com -1,1%; Rio Grande do Sul, com -0,3%; e Goiás, com -0,2%. O IBGE também apontou que a média móvel trimestral, referente a janeiro, fevereiro e março deste ano de sete das 15 zonas averiguadas, apresentou números negativos. Os mais evidentes ficaram por conta do Amazonas, com -2,5%; Paraná, com -2,1%; e Goiás, com -1,9%.

Na comparação entre março deste ano e o mesmo mês de 2021, foi registrado recuo em 7 das 15 áreas observadas. Em São Paulo, ao contrário do que aponta a média nacional, com -2,1%, ocorreu aumento de 2,9%. Nessa comparação com março de 2021, Santa Catarina levou a pior, com retração de -9,8%, informou o IBGE.

Setor têxtil mostra resultados positivos em contratações e faturamento em 2021

Foram criados 117.128 novos postos de trabalho, com saldo de 15 mil empregos considerando a rotatividade, no setor têxtil em 2021, conforme dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a partir do portal Acontece no RS. O segmento apresentou uma recuperação em relação à retração do ano anterior, causada pela pandemia da Covid-19. Em comparação com 2020, houve aumento nas contratações, com 3.236 novos empregos gerados, representando um salto de 320%.

Em divulgação do portal Acontece no RS, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) divulgou que em 2021 o faturamento do setor foi de 194 bilhões de reais, indicando evolução de 20% em relação a 2020, marcando a tendência de retomada do segmento, mesmo que os dados de 2019 ainda não tenham sido superados.

Entretanto, para este ano, a Abit prevê um recuo. Conforme divulgação, a estimativa é que o crescimento da produção têxtil nacional avance apenas 1,2%; e as vendas internas apresentem 1% de aumento ante 2021. O principal motivo para esse retrocesso é, conforme afirma o presidente da Abit, o comprometimento do poder de consumo da população em virtude da inflação. Além disso, outros fatores podem impactar o crescimento do setor, como o risco de restrições ao funcionamento de lojas físicas, dependendo dos casos da Covid; o afastamento de funcionários infectados; e o resultado das eleições presidenciais de outubro, bem como seus desdobramentos para o ramo.

Apesar da antecipação manifestada pela Abit, segundo o Relatório E-commerce no Brasil, realizado pela agência Conversion e divulgado em abril de 2021, o segmento de Moda & Acessórios cresceu 63,18%. “Com o isolamento social e as restrições ao comércio físico, as vendas on-line se tornaram uma das soluções preferidas de uma parcela do público consumidor. Inclusive, tal público tem crescido, especialmente, entre faixas etárias acima de 35 anos. Sem contar que uma parte significativa da população consumidora tem se permitido realizar suas primeiras compras na internet, aquecendo o setor do e-commerce”, declara o cofundador da Charme do Detalhe, loja on-line de protetor de sofá impermeável com produção têxtil sediada em Ibitinga (SP).