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Mesmo com a pandemia da Covid-19, a atividade de Inovação Aberta com startups dobrou no último ano. Esta é a conclusão da 100 Open Startups, plataforma de conexão entre corporações e startups baseada em Open Innovation (Inovação Aberta, na tradução em inglês) – termo criado em 2003 por Henry Chesbrough, diretor executivo do Centro da Universidade de Berkeley e chairman do Centro de Open Innovation Brasil. 

Em linhas gerais, a expressão diz respeito a uma mudança na forma de desenvolver soluções em grandes empresas. Sob esta premissa, o ranking 100 Open Startups, realizado em outubro de 2021, listou as 100 startups brasileiras mais atraentes para corporações. 

Para a edição do último ano, foram declarados 26.348 relacionamentos de Open Innovation, entre corporações e startups, enquanto, em 2020, aconteceram 13.433 relações entre estas pequenas, médias e grandes empresas. A listagem foi elaborada em parceria com o Inovabra, ecossistema de inovação do Bradesco, e levou em conta dados de 18 mil startups. 

O Rede Parcerias, empreendimento que atua na transformação e no relacionamento entre empresas, sindicatos e associações com seus clientes, sindicalizados e associados, conquistou o primeiro lugar na disputa com as categorias “Geral” e “Martechs”. Para Eduardo Torres, cofundador da empresa, o pleito é importante para os participantes, pois impulsiona os negócios de martech – empresas que unem tecnologia e marketing – no país, oferecendo promoção e visibilidade às startups que se envolveram em todo o processo.

A respeito da Open Innovation no mercado e suas perspectivas para os próximos anos, Torres pontua que estas são startups que desenvolvem e modelam soluções para “as dores” de outras empresas. “O grande crescimento dos negócios do setor se deve à rapidez e economia de se ter ‘muitas cabeças juntas’ para resolver um problema de fora da organização, sem seus vícios, paradigmas e barreiras invisíveis”.

“Aos olhos dos clientes”, prossegue o empreendedor, “os serviços e produtos vêm se tornando cada vez mais padronizados. Assim, para o consumidor fica difícil enxergar motivos para escolher uma marca e não outra. A utilização da tecnologia para otimização do marketing digital é vista como uma grande solução, sendo a busca no diferencial para a fidelização de clientes. O maior desafio de uma Startup é atribuir o valor percebido aos clientes com o seu produto e suas experiências”, afirma.

O Brasil possui mais de 1.789 Martechs, conforme balanço da divisão latino-americana da MMA Global (Marketing Mobile Association), em parceria com a Hibou, empresa de monitoramento de mercado.

Startups devem personalizar seus serviços

Na análise de Thiago Mattos, cofundador do Rede Parcerias, as tendências de soluções do segmento vêm mudando a receptividade das empresas. “A tendência é a personalização dos serviços, pensando por ‘cluster’ ou individualmente. O valor que um cliente enxerga é diferente do valor que outros podem enxergar, por isso precisamos pensar na entrega de campanhas mais específicas e personalizadas”.

Mattos acrescenta que esse processo (de personalização) é um dos principais desafios das Martechs e Adtechs.  “Neste sentido, as particularidades e a identidade de cada empresa precisam ser respeitadas. Assim, as startups mesmo oferecendo produtos digitais whitelabel, conseguem entregar ferramentas adaptáveis para proporcionar experiências únicas para cada cliente e que façam sentido com seus objetivos”.

Para concluir, o empreendedor destaca que há diversas tendências e oportunidades para o segmento nos próximos anos. “Automação e inteligência artificial, com certeza, são os próximos passos do setor, assim será possível ter uma oferta ou ativação ainda mais autêntica e específica para cada cliente.”

Para mais informações, basta acessar: https://www.redeparcerias.com/