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PhD em Odontologia expõe os limites para a realização de harmonização facial

Das telinhas, direto para as clínicas de estética, os ex-participantes do BBB (Big Brother Brasil) 22, da TV Globo, Lucas Bissoli e Eslovênia Marques, já exibem em suas redes sociais os resultados dos procedimentos de harmonização facial que fizeram após deixar o programa. Com isso, eles se juntaram aos brothers Eliezer, Brunna Gonçalves, Laís Caldas, Naiara Azevedo e Rodrigo Mussi que também já se submeteram à intervenção.

Com a ampla adesão de famosos e influenciadores digitais, a harmonização facial tem recebido uma procura crescente nos últimos anos. Segundo a SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), mais de 1,5 milhão de procedimentos estéticos são feitos no país a cada ano, e a harmonização facial está entre os procedimentos mais buscados. Prova disso, as pesquisas pelo termo em mecanismos de buscas, como o Google, aumentaram em torno de 540% em 2020.

Para a Dra. Cláudia Starling, responsável por uma clínica que presta serviços de saúde e estética facial e bucal, o fenômeno diz respeito ao interesse massivo de realçar a beleza, mas é necessário cautela, pois há limites na busca por um ideal estético.

“A beleza é um conceito cultural e subjetivo, há quem diga que não existem limites pela busca da perfeição, no entanto existem limites, sim”, afirma. “O próprio nome fala por si: ‘Harmonização Facial’. O intuito deve ser harmonizar para corrigir imperfeições e modelar de forma estética e harmônica. Quando foge disso, os limites são infligidos”, afirma.

Starling explica que cada paciente tem uma perspectiva de melhora e visão de como é, ou como deveria ser, a beleza, segundo suas vivências. “Nós, como profissionais qualificados, temos que fazer essa leitura de mundo dos pacientes e traduzir de forma sutil e moderada quando o procedimento for realizado”.

Compasso dourado

Segundo Starling, um instrumento que pode ser coadjuvante no restabelecimento da harmonização facial é o “compasso dourado da proporção divina”, criado pelo Dr. Rickets, nos Estados Unidos. “O método analisa, de forma minuciosa, a morfologia dos dentes do esqueleto, e dos tecidos moles da face. Este compasso é baseado na ‘seção dourada’, também chamada ‘proporção divina’”.

A PhD destaca que a proporção divina é conhecida, no mínimo, desde o tempo dos egípcios e era popular na arte e arquitetura dos gregos. “É uma proporção de 1,000 para 1,618. Esta ‘seção dourada’ parece ter algumas propriedades únicas maravilhosas. É uma qualidade que, por alguma razão, atrai a atenção e é registrada no sistema límbico como beleza, harmonia e equilíbrio”. 

Esta proporção geométrica pode ser identificada, de modo geral, em tudo que remete à vida – tanto na biologia, natureza, como nas criações do homem, acrescenta Starling. 

Técnica exige profissionais competentes

Segundo a SBCP, para cada médico com formação em cirurgia plástica, há o dobro de profissionais não qualificados atuando irregularmente no país. Consequência disso, o número de denúncias relacionadas a procedimentos estéticos mal-realizados cresce, assim como a busca pelas técnicas difundidas pelas celebridades: segundo dados do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), o número de notificações feitas ao órgão passou de 10 para 68 queixas entre 2015 e 2020.

Para mais informações, basta acessar: https://draclaudiastarling.com.br/ 

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