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De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), apenas 3% de todo o resíduo no Brasil é efetivamente reciclado. “A economia circular vai muito além da gestão de resíduos e da reciclagem, e contempla uma gama enorme de atividades: desde uma revisão dos processos de fabricação, da composição dos produtos, dos modelos de negócios, chegando até a otimização no uso dos diversos recursos”, enfatiza Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).

Segundo Adriana Madeira, pós-doutora em Administração pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, com a implantação da economia circular, busca-se produzir sem que ocorra o esgotamento dos recursos naturais, sem que haja poluição ambiental, promovendo a regeneração do meio ambiente e manutenção do valor dos recursos. O foco passa a ser a preservação do planeta como um todo, por meio de sistemas que mantenham o fluxo circular de recursos, possibilitando o desenvolvimento sustentável.

“O mundo está se preparando para uma nova realidade, incentivando as empresas a produzirem cada vez menos carbono e reduzirem os gastos de recursos naturais, por esse motivo, a importância de ser implantada a agenda ESG nas empresas e, ser reconhecida pela sociedade como uma grande conquista. Com a evolução do mercado, as organizações precisam começar a se posicionar em relação a causas de sustentabilidade e de cunho social, medidas que já são fundamentais para a captação de investidores e o desenvolvimento da empresa no mercado”, salienta Vininha F. Carvalho.

No Brasil e no mundo, cada vez mais, as empresas atuam de maneira consciente. A preocupação socioambiental estimula o equilíbrio, promovendo a redução do impacto negativo na sociedade onde estão inseridas, implantando desta forma os conceitos da agenda ESG.