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A Selic, taxa básica de juros da economia, deve chegar aos 12,75% em 2022. A afirmação partiu do presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, durante entrevista ao programa Canal Livre, da TV Bandeirantes, no domingo (27). Segundo Campos Neto, o pico da inflação deve ocorrer em abril. 

Enquanto isso, analistas preveem um cenário ainda pior, com um ciclo de aperto monetário prolongado que pode levar a Selic a 14% até o final do ano, conforme publicado pelo Correio Braziliense. As projeções compreendem fatores como a guerra entre a Rússia e a Ucrânia e o choque nos preços das commodities em função das pressões inflacionárias constantes, sobretudo para o petróleo e grãos.  

Hoje, a Selic está em 11,75% ao ano. Ela foi definida no dia 16 de março de 2022 pelo Copom (Comitê de Política Monetária), que decidiu subir a taxa de 10,75% para 11,75% – a nona alta consecutiva.

Daniel Koiti Tateno, consultor financeiro e administrativo da DT Consultoria, explica que o aumento da taxa Selic faz com que todas as modalidades de crédito do mercado tendam a aumentar também. Ou seja, neste momento, todo empreendedor tem que ter a consciência de que vai custar mais caro pagar os juros se precisar de empréstimos.

“Partindo disso, temos a primeira dica: é muito importante que uma empresa tenha controle sobre fluxo de caixa e sobre o capital de giro necessário para poder produzir. Além disso, deve-se adquirir crédito somente caso seja extremamente necessário. Isto vai depender da realidade de cada empresa”, afirma.

A segunda dica de Tateno é para quem já fez um empréstimo. “Neste caso, é necessário analisar as finanças da empresa buscando manter sempre um equilíbrio nas contas e tentar minimizar os danos, seja através da antecipação de parcelas, repasse dos custos aos consumidores ou, até mesmo, por meio de renegociação com os credores”.

O especialista acredita que a taxa Selic ainda irá aumentar nos próximos meses, motivo pelo qual recomenda que o empreendedor analise profundamente sua empresa e enxergue se há, de fato, necessidade antes de solicitar crédito no mercado.

Consultoria é alternativa para PMEs

O consultor financeiro e administrativo da DT Consultoria destaca que PMEs (Pequenas e Médias Empresas) – negócios em que o faturamento e o número de funcionários vai além do estabelecido para um micro-empreendimento, mas fica abaixo de um grande negócio – podem buscar uma consultoria financeira e administrativa.

“Uma consultoria inclui contabilidade e Recursos Humanos, o que pode ajudar de maneira completa os pequenos negócios a se organizarem”, diz. “Além disso, o serviço pode ajudar os empreendedores na elaboração e implementação de um projeto estratégico financeiro e administrativo, visando a viabilidade do empreendimento e o seu crescimento, através de estudo de mercado e planejamento de negócio”.

Além disso, complementa, uma consultoria pode contribuir para educação financeira empresarial, ensinando os empresários a administrarem e, principalmente, a separarem as finanças pessoais e da empresa.

A propósito, quase 50% dos empreendedores misturam o caixa da empresa com as finanças pessoais, segundo estudo realizado pela empresária e palestrante Sabrina Nunes e divulgado pelo Portal Empreendedor. A análise, que coletou respostas de 1.010 indivíduos, revela que 622 participantes não sabem distinguir as finanças pessoais das empresariais.

Para mais informações, basta acessar: http://www.dt-consultoria.com/