O setor de seguros tem crescido muito ao longo dos últimos anos, impulsionado pela busca, cada vez maior, das pessoas por segurança relacionada à possibilidade de se prevenir de acontecimentos como um furto, acidente, entre outros. Mesmo antes da pandemia de Covid-19 e suas consequências para a saúde física e mental, já havia uma busca considerável por produtos para proteger a vida financeira e bens materiais. E o cenário atual aumentou consideravelmente o interesse. Para se ter uma ideia, a arrecadação do setor em 2021 foi de R$ 306,21 bilhões, crescimento de 11,8% em comparação com o ano anterior, de acordo com a Confederação Nacional de Seguradoras (CNSeg).
Apesar do aumento pela busca destes serviços, a linguagem dos produtos e atendimentos das seguradoras ainda afasta a população, que tem dificuldade em entender jargões tradicionais, além daquelas “letras miúdas”, ou cláusulas que passam despercebidas diante de tantos termos técnicos. Como consequência, acabam por não compreender o que eles podem comprar ou que faça sentido a necessidade que eles precisam.
Mas há uma luz no final do túnel, novas empresas estão sendo criadas para facilitar e democratizar o acesso a este tipo de serviço, por meio de atendimento próximo e humanizado, com uma linguagem simples, descomplicada e novos canais de acesso.
Compreendendo a dificuldade das pessoas em entender o “segurês”, Alex Körner, especialista em seguros, explica, de forma simplificada, cinco expressões e palavras muito usadas e como podemos traduzir para o consumidor final.
Sinistro: é o famoso imprevisto. Ou seja, você comprou um seguro, foi roubado, bateu o carro, se acidentou? Esse é o termo que as seguradoras se referem quando o cliente liga e diz que aconteceu um problema com ele. Na visão do cliente, é um problema relacionado à compra de um produto (seguro) o qual ele ligou para resolver. Isso vale tanto para sinistro (caso de uma perda) ou para assistência (um reparo). Para o cliente é sempre a mesma visão: um problema e a necessidade de ajuda.
Cobertura: traduzindo, é a forma que o produto adquirido pelo cliente o protege. Pode ser seu carro, moto, celular ou ainda um produto de seguro de vida, previdência etc. Vale destacar que essas proteções (coberturas) podem ser oferecidas em pacotes, dependendo de cada seguradora.
Prêmio: aqui é uma das maiores confusões que geradas para os clientes. O prêmio de seguro é a parcela que o cliente tem que pagar do produto que ele comprou. Simples assim. Podem ser parcelas por hora, mês, ano ou outras formas, dependendo do produto que o cliente comprou.
Herdeiros legais: os herdeiros legais são aquelas pessoas que, pela lei brasileira, possuem direito à herança. No caso do seguro de vida, isso é um pouco diferente, já que o segurado tem a liberdade de colocar qualquer pessoa como beneficiária, não sendo necessário nenhum grau de parentesco. É comum que os beneficiários cadastrados nas apólices sejam os herdeiros legais, porém, isso não é uma regra e exige uma dose extra de atenção. Só que se o cliente esquecer de colocar alguém, valerá a lei.
Com os produtos que são distribuídos pelas empresas parceiras, Alex Körner busca sempre pensar em como traduzir o produto para o cliente. Isso tem a ver com a missão de atualizar a forma de distribuir e consumir seguros no Brasil.