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Segundo o Índice de Transformação Digital Dell Technologies 2020, da empresa estadunidense Dell, pelo portal Folha Vitória, 87,5% das empresas do Brasil fizeram com que o processo de transformação digital se tornasse mais rápido durante o primeiro ano da pandemia da Covid-19. Além disso, 54% dos empreendedores digitais começaram as atividades há menos de um ano, de acordo com o Panorama de Negócios Digitais Brasil 2020, conduzido pela Spark Hero.

Segundo o CTO da Interligados Soluções em Tecnologia, as informações apontam que os negócios têm ficado mais dependentes de estratégias de tecnologia, por conta da necessidade de escalabilidade, agilidade e economia para chegar em um crescimento. “A celeridade do mundo moderno faz com que empresas que não se atualizam e não modernizam seus processos fiquem para trás ou sejam substituídas por empresas e startups que possuem uma mentalidade de negócio mais moderna e enxergam as despesas com tecnologia como investimento”, comenta.

Venda de computadores aumentou 27% no ano passado

Ainda sobre transformação digital, que inclui a adesão a uma consultoria de banco de dados, segundo a Fundação Getulio Vargas, pelo portal G1, a comercialização de computadores avançou 27% em 2021. A pesquisa foi divulgada no dia 26 de maio deste ano, mostrando que 14 milhões de unidades foram vendidas em 12 meses, fazendo com que o Brasil tivesse, na ocasião, 447 milhões de dispositivos digitais em utilização, média de dois por brasileiro. No topo do ranking, estão os smartphones, com 242 milhões. Outros números também foram divulgados: o Brasil possui 110 milhões de computadores portáteis ou tablets, 95 milhões de computadores de mesa e 268 milhões de televisores.

Segundo o professor responsável pela pesquisa, o avanço na quantidade de computadores reflete a necessidade de as organizações e pessoas precisarem ter antecipado a transformação digital, de residências e das empresas, por conta da pandemia de Covid-19. O smartphone é o dispositivo central do Brasil, incluindo a população mais pobre. “Sem o celular, eles não conseguiam receber o dinheiro que tinham que receber da Caixa, não conseguiam combinar trabalho. Não conseguiam que o filho estudasse e assim por diante. Quer a infraestrutura de tecnologia das empresas, quer o uso doméstico, nós estamos muito bem, obrigado. Por outro lado, nós temos dois problemas, dá para crescer mais e não está bem distribuído ainda”, afirma. A FGV aponta, ainda, que o gasto e investimento das médias e grandes empresas com tecnologia da informação deve alcançar 8,7% do faturamento líquido deste ano, o número mais elevado do histórico.