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O setor de eventos virtuais ganhou força em todo o mundo em 2020, com o advento das medidas de quarentena e isolamento social para conter a pandemia de Covid-19. Agora, o nicho deve crescer 1000% até o fechamento da década, dando um salto de US$ 78 bilhões (R$ 363,47 bilhões) em 2020 para US$ 774 bilhões (R$ 3606,78 trilhões) em 2030, conforme estimativa da consultoria Grand View Research, divulgada pela Gazeta do Povo. 

No Brasil, as plataformas de eventos digitais alcançaram ampla aderência por facilitar o dia a dia do trabalho remoto, do acesso ao EaD (Ensino a Distância) e, até mesmo, para a realização de shows musicais.

Atenta a esta possibilidade, Michelle Sacramento, que é influenciadora digital, atriz, modelo, professora e empreendedora, anunciou em seu site o lançamento de uma ferramenta para eventos on-line. A influencer explica que o aplicativo “MIJON” faz referência às duas primeiras letras dos nomes “Michelle” e “Jon” – em homenagem ao roqueiro Jon Bon Jovi.

O lançamento do software já tem data marcada: 23 de abril, nas lojas dos sistemas operacionais Android e iOS. De acordo com a empresária, o aplicativo deve oferecer funcionalidades para músicos, palestrantes e faculdades – que poderão realizar palestras e, até mesmo, formaturas. “As possibilidades da ferramenta são amplas, o que possibilita a realização de festas infantis on-line e o que mais a criatividade mandar”.

Sacramento soma mais de 103 mil seguidores apenas no Instagram, onde compartilha informações sobre sua rotina com a música, além de informações sobre arte, educação e atividades físicas. Ela conta que sua experiência como influenciadora, somada às outras atuações profissionais, resultaram na ideia do app.

”Atuo como digital influencer há dois anos, o que  trouxe conhecimento e autonomia. O dia a dia com os meus seguidores, em lives de entretenimento, soma muito em meu trabalho de empresária e educadora”, afirma.

A influenciadora digital acredita que o nicho poderá impactar no meio de eventos digitais e do marketing de influência: “Para ter relevância neste mercado é preciso levar em conta questões como acesso ilimitado ao número de pessoas logadas, consultoria, dicas de eventos e afins. Isso porque o intuito das plataformas digitais é abarcar o maior número de públicos possível. Foi a partir destes pontos que pensamos no nosso projeto”, conclui.

Ferramentas digitais atendem diferentes públicos e demandas

Em um momento em que a maior parte das apresentações artísticas foi cancelada por conta do confinamento, os artistas encontraram nas redes e plataformas digitais uma saída para continuar produzindo e manter o contato com o público. Exemplo disso, a ferramenta digital Cultura em Casa, criada pelo governo de São Paulo, ampliou o alcance da cultura brasileira em 135 países. Segundo o governo paulista, as apresentações nos palcos do estado alcançaram uma audiência de mais de 6 milhões de pessoas.

De acordo com a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), as reuniões on-line foram o modelo preferido para 62% dos associados – que participaram de fóruns, comissões, grupos de trabalho e conselhos. Os dados mostram que 87% dos participantes de eventos virtuais aprovaram a modalidade, 97% tiveram suas expectativas atendidas, 96% afirmaram que os encontros on-line foram mais produtivos e 93% não tiveram problemas com a tecnologia.

Paralelamente, um estudo publicado na revista científica Nature Communications mostrou que reuniões e eventos corporativos virtuais trazem consequências favoráveis para o meio ambiente. Segundo a pesquisa, uma reunião de trabalho tem redução de até 94% das pegadas de carbono geradas, o que pode contribuir para combater as mudanças climáticas.

Para mais informações, basta acessar: https://michellesacramento.com/