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Estudo publicado no British Journal of Sports Medicine, divulgado pelo portal da IstoÉ, indica insights sobre o tempo de exercício físico necessário para reduzir o risco de morte. Dentre esses exercícios, estão os de fortalecimento dos músculos e os aeróbicos. O estudo, apesar de não apresentar a quantidade ideal, faz recomendações de que, mesmo um tempo curto de prática, pode ter vantagens para a saúde em longo prazo. Em média, 30 a 60 minutos de atividade de fortalecimento muscular por semana constitui um risco de 10 a 17% menor de mortalidade por todas as causas e doenças cardiovasculares (DCV), diabetes e câncer. Além de tudo, segundo o estudo, é necessário incluir a prática na rotina e adquirir hábitos positivos.

Em relação a diabetes, por exemplo, 60 minutos por semana podem ser eficazes para diminuir o risco de morte. Além disso, a combinação de atividade aeróbica e muscular reduziram a mortalidade por DCV em 46%. Entre cânceres, a redução foi de 28%; em todas as causas, 40%. “A combinação de fortalecimento muscular e atividades aeróbicas pode proporcionar um benefício maior na redução de todas as causas, doenças cardiovasculares e mortalidade total por câncer”, explicam os autores nas conclusões do artigo. “Dado que os dados disponíveis são limitados, mais estudos como estudos com foco em uma população mais diversificada são necessários para aumentar a certeza das evidências”, afirmam. A revisão contou com estudos observacionais com média de 4 mil a 480 mil pessoas, entre 18 e 97 anos, dentre os quais o mais antigo foi de 2012. As pesquisas são dos Estados Unidos, Inglaterra, Escócia, Austrália e Japão.

Prática regular de atividade física previne grande parte das doenças não transmissíveis

Ainda com relação à atividade física e às enfermidades, segundo a edição Estimativas sobre Frequência e Distribuição Sociodemográfica de Prática de Atividade Física nas Capitais dos 26 estados Brasileiros e no Distrito Federal, entre 2006 e 2020, disponível no portal Gov.br, praticar, regularmente, atividade física previne maioria das doenças não transmissíveis. O material desenha um panorama dos fatores de risco e proteção para as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que cerca de 71% das 57 milhões de mortes globais são decorrentes de DCNT, em 2016. Na território brasileiro, no mesmo ano, a porcentagem é de 74%.

Dentre os fatores de risco para as mortes por DCNT estão: consumo alimentar inadequado, inatividade física, tabagismo e consumo abusivo de bebidas alcoólicas. Sendo assim, praticar atividades físicas, como as realizadas em uma clínica de RPG SP, é positivo para a prevenção e o tratamento dessas enfermidades. É recomendado, pela OMS, a prática regular de, ao menos, 150 minutos de atividade física por semana, com intensidade moderada ou 75 minutos semanais com forte intensidade.