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As vendas eletrônicas avançam a cada novo ano. 2021 foi próspero para o e-commerce, com faturamento de R$ 150,8 bilhões, de acordo com a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). Para 2022, a entidade estima que o setor fature quase R$ 170 bilhões e conquiste um aumento de 5% de novos compradores, passando de 79,8 milhões para 83,79 milhões.

Os números são irrefutáveis, mas a questão é se comportamento e as possibilidades de compra vão continuar as mesmas ou projetam mudanças.

Para 2022, a expectativa é que algumas tendências para o consumo online ganhem força, são elas:

  • Estratégia omnichannel: utilizando diferentes canais de comunicação para oferecer a mesma experiência de compra para o cliente, sendo ele online ou offline. Oferecer a opção de comprar pelo site e retirar na loja ou comprar fisicamente e ter o produto entregue em casa, opções de troca presencial mesmo que o produto tenha sido adquirido pelo site, ou ainda o mesmo preço em qualquer um dos pontos de venda: aplicativo, loja física, televendas ou qualquer outra maneira;
  • Live commerce: no início da pandemia, o entretenimento era acompanhar lives de artistas, de professores dando cursos gratuitos, e isso agora chegou às compras. Trata-se de uma estratégia de interação por meio de lives para alavancar vendas virtuais;
  • Compras por voz: as assistentes virtuais como Alexa e Siri fazem com que os usuários consigam navegar utilizando comando de voz e, caso queiram, comprar também;
  • Social commerce: as redes sociais ultrapassaram a barreira de ser apenas um lugar de interação social. Hoje, muitas lojas estão presentes em plataformas como Facebook e Instagram, pelo alto tráfego de clientes e um público naturalmente engajado. É um bom momento de ‘fisgar’ o clientes em meio ao feed, sem sair do aplicativo onde ela está, sendo uma experiência completa, até a realização do pagamento;
  • Inteligência artificial: a tecnologia, como sempre, é uma aliada. Recursos de IA são capazes de triar atendimentos, além de muitos sites possuírem chatbots, que atuam como atendentes virtuais capazes de personalizar e humanizar as interações;
  • Personalização: com mais frequência, conhecer o consumidor é um diferencial para as vendas. Saber o que compra, quando comprou pela última vez, como pagou, facilita para que o cliente volte àquela loja, além de direcionar ofertas mais assertivas para aquele público;
  • Meios de pagamento: o PIX revolucionou o segmento bancário. No caso das compras virtuais, possivelmente irá substituir a opção de pagar com boleto. O pagamento cai na hora, agilizando o processo de compra.
  • Realidade aumentada: os provadores virtuais criados com essa tecnologia prometem facilitar e muito as compras de itens de calçado e vestuário, já que o consumidor irá conseguir visualizar como o produto ficou, mesmo que não experimente, diminuindo os índices de devolução e troca.

“Quem não acompanhar as transformações das compras virtuais seguramente terá prejuízos, perdendo clientes e espaço no mercado. Por isso, é preciso investir em novas tecnologias e inovar e-commerce para trazer não apenas mais consumidores, mas melhorar a experiência deles”, analisa Clóvis Souza, CEO da Giuliana Flores.