Durante a fabricação de soluções em EPS (conhecido popularmente como ‘isopor’) destinadas ao armazenamento e transporte de vacinas e medicamentos termolábeis (que precisam manter determinados padrões de temperatura e umidade para sua conservação), é preciso seguir uma série de especificações técnicas para que os produtos fiquem intactos ao longo de todo o processo logístico – desde a saída da fábrica até seu destino, no lugar de aplicação.
São vários os desafios que são enfrentados pela cadeia fria na logística farmacêutica no caso das vacinas, levando-se em conta que além dos fatores temperatura e umidade, que podem impactar na eficácia dos produtos, as embalagens térmicas em EPS precisam ter a densidade adequada, conforme a especificação de cada cliente, e seguir quaisquer outros requisitos essenciais que garantam que os medicamentos sejam aplicados sem qualquer prejuízo quanto às suas propriedades terapêuticas.
Segundo Ronilson Santos, Gerente Comercial do Grupo Isorecort, fabricante de EPS, existem fatores extras que interferem no transporte de medicamentos, como a distância percorrida, a condição das estradas, a escolha por trajetos mais quentes ou frios, paradas para fiscalização, entre outros. “Para atendermos a cadeia de frio, todas essas questões são observadas. Possuímos um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) certificado pela norma NBR ISO 9001:2015, seguimos as normas ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e recomendações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e orientamos de forma consultiva sobre as características e propriedades técnicas das embalagens, como resistência, propriedades térmicas e manuseio, para garantir que o transporte seja seguro e eficiente”, relata o executivo.
Composto por 98% de ar e 2% de matéria-prima, o EPS (poliestireno expandido) reduz a quantidade de calor transmitida entre os ambientes externo e interno, contribuindo para a manutenção adequada da temperatura do medicamento, tendo em vista que as moléculas de ar presentes nas embalagens atuam como isolante térmico. Além disso, o EPS protege o interior da caixa contra impactos e vibrações, assegurando as condições de armazenamento e transporte.
Temperatura das vacinas
Boa parte das vacinas contra a Covid-19, por exemplo, são produzidas com ativos biológicos, que dependem de estabilidade química e física para não perder sua utilidade, e cada vacina possui particularidades específicas de armazenamento.
“Cada uma exige condições especiais de armazenamento e transporte. Apesar do desafio de levá-las para regiões distantes do Brasil, o uso das caixas em EPS, somado à expertise da cadeia de frio na logística farmacêutica, vem possibilitando a efetiva vacinação da população em todo o País”, conclui Ronilson.
Focado no desenvolvimento de peças técnicas para aplicações industriais e fundado há mais de 15 anos, o Grupo Isorecort está presente nos estados de São Paulo e Minas Gerais, atendendo clientes em todo o Brasil. Com Sistema de Gestão da Qualidade certificado pela ABNT NBR ISO 9001, o Grupo integra diversas entidades que visam ao desenvolvimento sustentável do setor, como a Comissão Setorial do EPS da Associação Brasileira das Indústrias Químicas (Abiquim) e o Comitê de EPS do Instituto Socioambiental dos Plásticos (Plastivida) e GBC Brasil (Green Building Council – Brasil), organização que tem por objetivo fomentar o desenvolvimento da indústria da construção sustentável no país, atuando de forma consciente na preservação do planeta.