De acordo com um levantamento realizado pelo LinkedIn, as empresas, segundo os colaboradores, devem construir uma cultura que tenha como prioridade central o desenvolvimento profissional e a flexibilidade – a qual pode ser implementada por meio da plataforma flamingo, por exemplo. A pesquisa ainda aponta que as empresas terão que realizar ajustes e remodelações nos aspectos próprios da cultura para que as expectativas dos colaboradores sejam atendidas, uma vez que eles buscam por tratamentos cada vez mais humanizados.
Na lista das preferências apontadas pelos profissionais, encontram-se oportunidades de desenvolvimento profissional (59%), flexibilidade (48%), saúde mental e bem-estar (42%), treinamento de gestores para liderança de equipes remotas e híbridas (35%) e diversidade e inclusão (26%). O levantamento ainda apontou que os colaboradores que atuam em empresas que possuem flexibilidade de horário e local possuem quase 2,5 vezes probabilidade de terem satisfação e, aproximadamente, duas vezes mais chances de recomendar a empresa.
O diretor-geral do LinkedIn para América Latina aponta que a ascensão dos Millennials e da Geração Z no setor trabalhista em relação às alterações provocadas pela pandemia de Covid-19 e à aceleração dos processos automatizados são os precursores das mudanças nas culturas. “A nova geração de trabalhadores não aceita mais moldes engessados, e as empresas já reconhecem que manter os funcionários dentro do escritório 8 horas por dia não é vantajoso, nem produtivo”, aponta. Ele ainda diz que o LinkedIn apresentou um crescimento de 83% em anúncios de vagas, citando flexibilidade desde 2019, bem como um aumento de 343% nas menções ao termo em publicações na rede. “Esses dados deixam mais do que evidente que as pessoas estão engajadas no assunto e que, cada vez mais, passam a cobrar as companhias por ações neste sentido”, diz.
Desde 2019 é observado um crescimento de 73% nas publicações de empresas falando a respeito do bem-estar. Além disso, houve um avanço de 143% no compartilhamento de anúncios de vagas que citam o termo. O conteúdo encontra relevância, essencialmente, entre as mulheres.
Mercado de trabalho pode demorar até 2024 para alcançar o nível pré-pandemia
Falando em mercado de trabalho e pandemia de Covid-19, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o desemprego deve perdurar em alguns setores e as consequências pandêmicas ainda devem ser percebidas até 2024. Apesar da recuperação econômica em 2021, ela ainda não foi o suficiente para alcançar os patamares anteriores à pandemia.
O ano de 2022 pode atrair novas oportunidades de emprego e o mercado continuar se aquecendo, mas a crise deve permanecer por conta das incertezas políticas e fiscais, por exemplo. Ainda segundo a OIT, aproximadamente 49,1 milhões de empregos foram perdidos entre 2019 e 2020 na América Latina e no Caribe. Cerca de 4,5 milhões de desempregados ainda não conseguiram uma reposição – a maioria, mulheres.