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Customer Experience pode ser caminho para inovação no setor educacional

Em um momento onde todos estão cada vez mais conectados e acostumados ao uso de soluções digitais em diversos níveis, praticamente não existe área ou tema que escape das transformações provocadas por esse novo panorama. A relação entre clientes e empresas não é uma exceção. Mudanças no comportamento dos consumidores, cada vez mais habituados ao uso de tecnologias, colocaram o conceito de Experiência do Cliente – Customer Experience (CX) – em papel de destaque. Para o setor de educação não poderia ser diferente. 

O conceito de CX tem como base proporcionar ao cliente uma experiência mais qualificada ao se relacionar com uma empresa, produto ou serviço. Essa preocupação se estende desde o primeiro momento de interação, segue através de cada uma das etapas envolvidas no processo de compra ou contratação, e vai até o pós-compra. E isso pode se tornar um fator essencial para o sucesso das instituições de ensino.

Marianna Rodrigues, Diretora de Marketing da Sala dos Profes – empresa que atua com marketing e empreendedores para profissionais da educação e EdTech -, afirma que o mundo corporativo investe cada vez mais em experiências, e alunos do século XXI já estão imersos nesse ambiente e vivem isso o tempo todo. 

“Esperar que eles se desconectem dessa forma de viver quando estão no meio escolar é provocar uma ruptura que tende ao descontentamento, insatisfação e desconforto”, afirma.

Devido a sua própria natureza e aos diferentes fatores que precisam ser levados em consideração ao se pensar em modelos de desenvolvimento e aplicação dessas experiências, o setor educacional pode apresentar desafios relativamente distintos dos tradicionais.

“Embora consciente da heterogeneidade dos perfis social e acadêmico dos alunos em um mesmo ambiente escolar, é possível planejar a aproximação entre educandos e escola por meio da vivência de experiências positivas planejadas para todos”, explica Rodrigues.

Professores como líderes do processo

Pôr em prática essa mudança demanda um esforço conjunto de todos os setores de uma empresa, e é nesse ponto em que o professor se torna peça chave – do ponto de vista em que a sua atuação é o principal momento de interação entre os alunos e a escola. 

“Desejar que um professor que não vivencia experiências positivas na comunidade escolar lidere experiências que tenham retorno positivo por parte dos alunos é uma situação ilusória e que não se sustenta em longo prazo”, aponta a diretora da empresa educacional. Além do cuidado em não sobrecarregar o profissional com a obrigação de desenvolver toda essa estratégia, também é necessário que eles tenham ao seu alcance ferramentas que possam auxiliar nesse processo. 

Já existem no mercado diversas soluções pedagógicas, administrativas e de marketing que podem ser utilizadas para enriquecer essas práticas. Plataformas multimídias que contribuem no ensino de idiomas, aplicativos que auxiliam a checagem do nível de compreensão do conteúdo apresentado em sala de aula e ferramentas que facilitam a organização geral de estratégias e ideias por parte dos profissionais são apenas alguns dos exemplos.

Rodrigues ainda destaca que os educadores são, de fato, os maiores viabilizadores do processo de aprendizagem pela ótica dos alunos e que não há estratégia de marketing que substitua isso. “A união entre professores e escolas em ambientes mais integrados pode facilitar o planejamento e desenvolvimento dessas experiências”, finaliza.

Para saber mais, basta acessar: http://saladosprofes.com.br/

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