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Aumento de vendas no e-commerce impacta logística brasileira

Com um total de mais de R$ 161 bilhões, as compras online no Brasil bateram um recorde em 2021. O valor representa um aumento de 26,9% em relação ao ano anterior. No mesmo período, o número de pedidos cresceu 16,9%, totalizando mais de 353 milhões de entregas. Os dados são da Neotrust, empresa responsável pelo monitoramento do e-commerce no país.

 

 

O comércio eletrônico provoca reflexos também em outros setores. Nessa modalidade de vendas, a logística se torna um dos setores mais desafiadores, pois envolve uma ampla cadeia que necessita da máxima sintonia para que todas as etapas operem com segurança e eficiência, principalmente quando envolve o comércio internacional, como os produtos vindos da China, por exemplo.

 

 

“As vendas online cresceram significativamente no ano de 2021, ocasionado principalmente pela pandemia. Com sites de venda direta do fornecedor de outros países, os preços dos produtos conseguiram chegar de forma mais acessível ao consumidor final, porém, exige maior paciência devido ao prazo de entrega”, explica o especialista em logística Luís Felipe Campos, que possui experiência no setor internacional, principalmente no trade Europa-América Latina.

 

 

As lojas físicas mais tradicionais passaram a investir no e-commerce como uma solução não apenas para se adaptar a pandemia, mas também como uma possibilidade de ampliar o leque de vendas. Essa expansão faz com que cada vez mais as empresas busquem realizar entregas mais rápidas e dentro do prazo, levando a novos investimentos. Segundo a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), o total de investimentos em transportes e logística deverão somar mais de R$ 124 bilhões entre 2022 e 2026.

 

 

Em 2022, as lojas físicas devem voltar com mais força, porém, muitas empresas apostam no e-commerce e reduziram o número de suas unidades. Para melhorar o prazo de entrega, muitas empresas estão consolidando cargas e enviando pelo modal aéreo. Mantendo o serviço “on demand” e reduzindo custos do transporte. A logística nacional tem que estar preparada para desconsolidar estas cargas com agilidade e fazer a entrega de forma rápida”, conclui Campos.

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