Um dos pontos sensíveis apontados pelas empresas que atuam com práticas ESG é a dificuldade de alinhamento de toda a cadeia de fornecedores e de valor. A tomada de decisão, inclusive financeira, depende de dados que, muitas vezes, estão associadas a esses fornecedores ou clientes e, portanto, no ponto cego da maioria das empresas. “Não é incomum vermos marcas sendo arroladas em problemas de sustentabilidade causados por terceirizados ligadas à cadeia, por isso, esse mapeamento macro é um caminho sem volta”, explica Ana Carolina Xavier, Diretora de Inovação ESG da SB Sustainable Business Solutions, uma ESG Tech especializada na auditoria na cadeia de valor das empresas.
A não observância desse movimento do mercado tem levado a impactos financeiros, como juros mais altos e redução das possibilidades de negócios. “Marcas como Whirlpool, John Deere e agora, Basf em parceria com a Sustainable Business, são exemplos de empresas que iniciaram ou estão iniciando esse trabalho de classificação de sustentabilidade empresarial. É preciso identificar os fornecedores e clientes mais sustentáveis e responsáveis, e, posteriormente, encorajar e auxiliar na melhoria de desempenho ESG em toda a rede”, explica Ana Carolina.
Se há alguns anos essa verificação parecia inviável, dada muitas vezes, as limitações geográficas, hoje, a tecnologia e a inovação aplicadas às Techs são o caminho para que ocorram. “Dentro da SB Sustainable Business, todo o processo ocorre dentro de uma plataforma digital, onde os envolvidos percorrem uma metodologia transversal onde são conduzidos por uma trilha de avaliação com 10 critérios e 55 indicadores dentro de 4 dimensões, Environmental, Social, Governance e Cadeia de Valor, incluindo ficha do clima ”, explica.
A pergunta frequente dentro do mercado é sobre como avaliar riscos ESG em empresas fornecedoras que, muitas vezes, estão deslocadas do entendimento e das práticas. Para Ana Carolina Xavier, a resposta é “investir em conhecimento”. “O SB, por exemplo, não se limita a avaliar os riscos, mas conduz numa trilha de conhecimento. Para cada critério temos vídeos explicativos, materiais para download e orientações com consultores dedicados ao sucesso e melhoria contínua do fornecedor ”.
Ao final do processo, são emitidos indicadores de acordo com a pontuação obtida durante a auditoria, que pode ser: Pouco Risco (entre 70 e 100 pontos), Médio Risco (40-69) e Alto Risco (0-39). “A partir de 70 pontos a empresa já pode solicitar, inclusive, uma certificação ESG, que vai ajudar na análise e obtenção de linhas de crédito a juros mais baixos e até maiores chances de investimentos”, diz a executiva.
O medo de uma avaliação de médio e alto risco precisa ser descartado, uma vez que a maioria das contratantes não está interessada na troca de fornecedores, mas na evolução ESG dentro da cadeia. Empresas com avaliação abaixo de 70 recebem do SB um plano de ação para melhoria, com consultores e acompanhamento. Depois, é agendada uma nova avaliação.
Dentre os impactos auditados estão priorização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS, gestão de recursos e prevenção de poluição, redução de emissões e impacto climático, diversidade, saúde e segurança, relações de trabalho, direitos humanos, integridade de produto, relações com a comunidade, filantropia, remuneração executiva, responsabilidade da diretoria, direitos dos acionistas, relatórios integrados e compliance. “A tecnologia empregada na SB permite que dentro de cada item, as especificações sejam personalizadas”, explica. Assim, qualquer empresa em nível global pode monitorar e ajudar a aprimorar o desempenho e comportamento ESG continuamente. Além disso, potencializa a tomada de decisão com indicadores auditados, reduz riscos financeiros, facilita a exportação, melhora a gestão de riscos legais, e principalmente, melhora a transparência das relações com o mercado e acionistas.
Para saber mais, basta acessar: www.sbsustainablebusiness.com