A maioria dos serviços usados no dia a dia, para lazer ou trabalho, está hospedada na nuvem. Essa é uma tendência que deve se intensificar, mesmo tendo crescido exponencialmente a partir do início da pandemia da Covid-19. Segundo o relatório 2020 State of The Cloud, publicado pela Flexera, 26% de 750 entrevistados aumentaram significativamente o uso da nuvem de armazenamento depois da disseminação do coronavírus. Assistentes virtuais, apps de mobilidade, PIX e outras transações financeiras, por exemplo, estão na nuvem.
Por trás de toda a transformação digital recente, há um modelo de negócios baseado na nuvem. A redução da necessidade de investir em infraestrutura fez com que mais empresas se tornassem capazes de inovar ou fossem criadas. iFood, Nubank, serviços de streaming, plataformas como Teams e Zoom, que se tornaram onipresentes na vida de milhões de pessoas, e vários outros negócios, não só estão baseados na nuvem, como usam os recursos para otimizar seus processos e promover inovações em curtíssimo prazo.
Boeing aterrissa na nuvem
A fabricante de aviões Boeing acaba de anunciar que fechou um acordo com as três grandes empresas de serviços de computação em nuvem, Amazon (AWS), Microsoft (Azure) e Google (Google Cloud), para o desenvolvimento de novos modelos de aeronaves e desenvolvimento de software. Para as empresas que ainda não estão usando a nuvem, a questão não é mais se farão ou não, mas quando.
A nuvem é a única plataforma capaz de gerenciar com rapidez um ecossistema complexo envolvendo diversos fornecedores, parceiros, produtores e clientes, em tempo real. Mais do que isso, dispensa grandes investimentos, como a compra de hardware e manutenção.
As cadeias de fornecimento tradicionais vêm lutando para se adaptar ao novo cenário de disrupção, com a interrupção nas cadeias de fornecimento. Com soluções baseadas em nuvem, a implementação de fontes alternativas de suprimentos e mitigação de riscos seria mais fácil e ágil.
Além disso, as redes de negócios baseadas em nuvem têm menor impacto ambiental e reduzem custos, pois promovem significativa economia de escala e diminuem a necessidade de infraestrutura e instalações físicas.
A ampliação do uso da nuvem está diretamente relacionada à competitividade. Com sistemas e processos ameaçados pela obsolescência, a adoção de tecnologias disruptivas e a agilidade farão a diferença para o sucesso e a sustentabilidade dos negócios.