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A indústria musical brasileira teve um crescimento além do esperado em 2023, com aumento de 13,4% nas receitas, superando as expectativas do mercado. Impulsionado pelo streaming e atividades de gravação, edição e execução pública. O Brasil se destacou ao ocupar a nona posição no ranking dos principais 10 mercados fonográficos em escala global, com faturamento de R$ 2.864 bilhões, conforme relatório divulgado pela Pro-Música Brasil (PMB), instituição representante das principais gravadoras e produtoras fonográficas do país.

O país já aparece no ranking dos 10 mercados musicais, principais, do mundo, há sete anos consecutivos. E a estimativa é que o mercado musical gere até o final de 2024, R$386 bilhões. O crescimento do Brasil no ano passado surpreendeu por ser maior do que o aumento do mercado mundial que ficou em 10,2%, mesmo também influenciado pelos streamings.

As mudanças no modelo de pagamento de royalties Pro-Rata em plataformas de streaming, introduzidas por gigantes como por exemplo, a Spotify, estão transformando o mercado fonográfico. Há quem ame, porém há também pessoas com o sentimento contrário.

Inovações no pagamento de royalties

Conforme relatório Music in the Air da Goldman Sachs, enquanto a burocracia de criação e distribuição de música caíram com os streamings, o número de músicas disparou, assim como o consumo de música por causa dessa facilidade aumentou 2,5 vezes desde 2017.

Atualmente, o modelo de pagamento dos streams, distribui royalties com base na participação geral de streamings, e está sendo revisado para refletir melhor o valor gerado pelos artistas. Inovações como, modelo centrado nos usuários e modelo centrado no artista, estão sendo exploradas para uma distribuição mais eficiente dos pagamentos.

Ainda segundo o estudo apresentado pela Goldman Sachs, o que as pessoas gastam hoje em dia, em entretenimento, está abaixo da média de 1998. Novas estratégias têm sido pensadas pelos grandes majors do streaming para otimizar a situação, como, por exemplo, a monetização de super fãs, que poderia adicionar US$ 2 bilhões em receitas incrementais para plataformas de streaming até 2027 e US$ 4 bilhões até 2030. Com a inclusão de novas estratégias, o aumento pode chegar a 16% nas receitas de streaming pago.

Essas mudanças têm o potencial de impactar o mercado, especialmente se mais plataformas de streaming adotarem as inovações. A adoção de novas abordagens pode reduzir fraudes e manipulações, além de valorizar o conteúdo premium, permitindo que artistas e gravadoras capturem melhor o valor gerado por seus trabalhos.

Música Ao Vivo

Nem só de streaming vivem os artistas, o “face to face” com o público é muito importante para cantores. O segmento de música ao vivo tem mostrado um futuro promissor, com projeções de crescimento de 10% entre 2024 e 2030, baseado nas receitas líquidas atuais.

O aumento no consumo de música ao vivo reflete a demanda contínua do público por experiências presenciais, como shows e festivais. Conforme estudo da plataforma de contratação de serviços GetNinjas, o mercado de eventos registrou um crescimento de 179% na procura por profissionais que atuam na área, em 2022, pós pandemia. O aumento de consumo desse tipo de entretenimento deve continuar sendo uma fonte significativa de receita para a indústria musical.

Gravadora, editora e distribuidora digital

Entre os destaques do mercado, a New Music Brasil, gravadora, editora e distribuidora digital, tem se evidenciado na assessoria de seu casting junto às plataformas digitais com o planejamento estratégico de lançamentos. Fator que levou a gravadora a um crescimento significativo na indústria musical brasileira.

Segundo o relatório de Labels realizado pela Pró-Música Brasil Produtores Fonográfico Associados do país, a New Music Brasil ocupa o 23º lugar no ranking de gravadoras do Brasil, com mais de mil artistas em seu guarda-chuva.  

Vale ressaltar que, até o 20º lugar desse ranking estão as majors e maiores players do mercado, colocando a New Music Brasil em 3º lugar, entre as gravadoras independentes.

Com a adoção de tecnologias como a inteligência artificial e a modernização dos sistemas de royalties, a New Music Brasil se mostra na vanguarda da inovação. A empresa tem contribuído para a diversificação do mercado musical brasileiro, promovendo artistas de diversas regiões do país e estilos diferentes.

Este movimento reflete as tendências atuais de consumo musical no Brasil, onde a música brasileira representa 93,5% das 200 músicas mais acessadas nas plataformas de streaming. Esse cenário demonstra a força e a diversidade da produção musical nacional, que não se restringe apenas aos grandes centros como Rio de Janeiro e São Paulo, mas de todas as partes do país.