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A agenda ESG conquistou o mundo empresarial, impulsionada por uma conjunção de forças que tem origem na urgente transformação do modo de se conduzir os negócios.

Depois da COP 26, realizada em 2021, a agenda ESG (Environmental, Social and Governance) nas empresas passou a ser ainda mais discutida. Até mesmo um estudo da Bloomberg apontou que o montante mundial de investimento ligado à ESG em 2020 chegou a US$ 38 trilhões e, em 2025, a previsão é de que alcance US$ 53 trilhões, representando um terço dos ativos de investimentos.

“O ESG é uma métrica que indica boas práticas por parte das empresas e que devem tornar o negócio cada vez mais sustentável em suas ações. Ações que são voltadas tanto para a proteção e preservação do meio ambiente, como atitudes focadas no social, visando mais inclusão e diversidade nas escolhas de liderança e governança corporativa”, enfatiza Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News (www.revistaecotour.news).

Uma empresa que investe em ações ESG tende a passar maior credibilidade aos investidores e, também, aos seus colaboradores, fornecedores e clientes, por estar seguindo os padrões inovadores e sustentáveis, além de estar em conexão ao inconsciente coletivo da sociedade, que também incorporou essa ideia ao seu estilo de vida, uma vez que todos querem que as gerações seguintes também possam usufruir dos recursos e manter o legado de conscientização desenvolvido na segunda metade do século 20.

O papel do ESG na construção de caminhos para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) precisa partir de uma intencionalidade mais profunda para fazer sentido. “Buscar soluções modernas deve ser um item indispensável para a elaboração de projetos que garantam benefícios sociais, de governança e ambientais para a população”, pontua Vininha F. Carvalho.

As práticas ESG são um pilar para as organizações e a sociedade se reinventarem, mantendo-se prósperas e longevas. A construção deste caminho complexo é coletiva por natureza. Dentre tantos bons exemplos, há empresas com metas para zerar suas emissões de carbono na natureza; outras focadas em introduzir novos conceitos de educação infantil através de parcerias; de incentivar o reaproveitamento de descartáveis; de revolucionar comunidades carentes; ou mesmo de intensificar a contratação de pessoas que fazem parte de minorias sociais, buscando promover mais igualdade dentro do próprio negócio.

As ações que utilizam o ESG podem ocorrer desde pequenas intervenções e atitudes, até em práticas maiores como investimentos e definição de novas metas. “A ampliação do debate sobre a agenda ESG é muito positiva para o mercado e para a sociedade como um todo. O mercado está cada vez mais atento ao tema. É preciso debater e disseminar o papel das empresas para a construção de um mundo com práticas cada vez mais sustentáveis”, conclui Vininha F. Carvalho.