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Iniciando pelo Maranhão, Santa Catarina e Mato Grosso, a desobrigatoriedade do uso de máscaras vem ganhando cada vez mais espaço no país. O último estado a liberar a população do acessório em lugares fechados foi a Paraíba, declarando no dia 08 de Abril deste ano, entretanto, apenas nos municípios em que mais de 70% da população já foi imunizada com duas doses da vacina contra Covid-19. Ainda recentemente, Belo Horizonte assinou o decreto também na quarta-feira, 27 de abril.  

Importante pontuar que, mesmo com todas as liberações, em alguns lugares do país o uso do equipamento permanece obrigatório em hospitais e transportes públicos, como na capital paulista, por exemplo. Além disso, a desobrigação torna o uso facultativo, ou seja, parte da população permanecerá usando, já que considera importante manter a proteção facial, uma vez que a mesma se provou eficaz na proteção contra doenças transmitidas pelo ar. 

Para Rafael Proença, sócio da Barba Brava, em um cenário de continuidade do uso do equipamento em transportes públicos e outros locais, é necessário continuar investindo em máscaras que garantam a melhor proteção para cada indivíduo. “Para os ‘barbudos’, por sua vez, ganham destaque máscaras como a N95, que oferece a melhor proteção para homens com barba”.

A máscara N95, conhecida no Brasil como PFF2 (“Peça Facial Filtrante tipo 2”), possui filtro de partículas não baseada em óleo que atende ao padrão N95, da classificação de filtragem de ar do NIOSH (Instituto Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional dos EUA, em tradução livre). O equipamento filtra cerca de 95% das partículas transportadas pelo ar e pode ser utilizado em um turno de oito horas e sem interferência de suor.

Um estudo publicado no periódico científico Journal of Exposure Science and Environmental Epidemiology em maio de 2021 aponta que, embora variáveis, os respiradores N95 oferecem a melhor proteção respiratória para homens barbudos. Entre as conclusões, a análise afirma que, “embora o KF94 e o KN95 FFE sejam consideravelmente comprometidos pelo aumento do comprimento da barba, eles provaram ser melhores opções do que as máscaras faciais de procedimento e de algodão”. 

Barba X pandemia

Proença sublinha que, no início da crise sanitária no país, em 2020, muitos homens que usam barba se viram em um dilema devido a notícias e boatos que circularam sobre a eficácia da máscara quando o homem possui barba longa.

“É fato, e hoje muitos estudos já confirmam isso, que para o barbudo há algumas máscaras que funcionam melhor do que outras, mas isso também é verdade para quem não usa barba. Dito isso, é necessário utilizar uma máscara que não deixe áreas de passagem de ar ao redor da boca e nariz”, afirma.

O sócio e diretor de produto da Barba Brava destaca que, por conta do uso de acessórios de proteção facial de modo contínuo durante a pandemia, muitos homens que usavam barbas mais longas preferiram aparar e mantê-las mais curtas para facilitar o uso do equipamento. “Como a barba compõe a estética e apresentação do homem, mas ficava coberta pela máscara boa parte do dia, para alguns simplesmente fazia mais sentido mantê-la mais curta”, acrescenta. 

Agora, com a desobrigação do uso de máscaras, o empresário acredita que a “moda” da barba tende a ganhar força. “Acredito que, com a volta gradual do cotidiano sem o uso de máscara em alguns locais, a tendência é que mais e mais homens voltem a usar barbas mais longas, como estava em alta até 2019, o que pode impactar o mercado positivamente”.

Proença acredita que, para além do uso de máscaras, com a pandemia, os brasileiros aprenderam a incorporar ao dia a dia hábitos de higiene e saúde que perdurarão. “Um costume que não pode faltar na rotina do homem que usa barba é a correta higienização da sua barba com shampoo específico a fim de eliminar as bactérias e detritos que podem ficar presos entre os fios. Além de ajudar na estética e aparência da barba, o cuidado também contribui para a saúde do homem”.

Para mais informações, basta acessar: https://www.barbabrava.com.br/