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As PMEs (pequenas e médias empresas) começaram o ano com o pé direito. É o que aponta um balanço da plataforma de comércio eletrônico Nuvemshop, que demonstra que o faturamento das companhias desse porte no e-commerce foi de R$ 177,7 milhões em janeiro, um crescimento de 20% em comparação à receita do primeiro mês do ano passado. 

De acordo com a análise, o número de pedidos virtuais foi de 762 mil, uma alta de 13,6% em relação a janeiro de 2021, quando foram computadas 670,7 mil compras. O tíquete médio avançou 6,2% no período analisado, em que as compras por dispositivos móveis prevaleceram: 75,4% dos pedidos em e-commerces de PMEs foram feitos pelo celular, ao passo que, no ano precedente, foram da ordem de 67%.

O segmento de saúde e beleza conquistou a terceira melhor posição, com R$ 11,5 milhões, atrás de moda (R$ 63,7 milhões) e acessórios (R$ 16,2 milhões). Paralelamente, um levantamento do instituto Mckinsey indicou que o mercado global de beleza e saúde cresce de 5% a 10% ano a ano, enquanto o relatório do Euromonitor International mostrou que o Brasil é o quarto maior mercado de beleza e cuidados pessoais do mundo.

“Os dados demonstram que o incremento de vendas pós-pandemia continua em franca expansão. A partir da necessidade dos consumidores de comprar on-line, obteve-se o costume, conforto e segurança nas compras digitais”, diz Eduardo Rauen, sócio da Barba Brava, e-commerce de cosméticos masculinos.

Para Rauen, a eficiência na entrega das encomendas aumentou consideravelmente. Além disso, a chegada de novos players de grande porte – marketplaces tais como Amazon, entre outros – acelerou a credibilidade do mercado eletrônico, bem como trouxe melhoria na experiência de compra do consumidor.

De fato, a praticidade foi um dos elementos elencados entre os maiores benefícios oferecidos pelas compras digitais, segundo o estudo “Market Review: tendências do e-commerce para 2022”, da Bornlogic e Opinion Box. A sondagem descobriu que a frequência de compras digitais cresceu 71% em 2021. 

Além disso, segundo o estudo, 49% dos consumidores pretendem comprar mais pela internet ao longo de 2022, sendo a praticidade a maior motivadora da escolha do comércio eletrônico para a maioria (63%) dos entrevistados. A pesquisa entrevistou 2.129 consumidores em todo o país em setembro do último ano.

Cosméticos masculinos superam as vendas de maquiagem

De acordo com dados de um relatório da Neotrust de 2020, o mais recente sobre o assunto em questão, os itens mais procurados pelos consumidores digitais foram produtos para cabelo (32%), perfumaria (16%), medicamentos (13%), itens de barbearia (8,2%) e maquiagem (5,5%).

“Através destes dados, fica importante observar o aumento da busca por cosméticos masculinos – barbearia e similares – ao longo dos anos, superando as vendas de produtos de maquiagem que, pela infinidade de cores e opções, sempre foram categorias com alta relevância”, completa Rauen.

Segundo relatório da Research & Markets, o mercado de beleza masculina deve faturar mais de U$ 78,6 bilhões (R$ 375,01 bilhões) em 2023. Aqui no Brasil, o segmento cresceu 70% entre 2012 e 2017, o que corresponde a uma arrecadação de R$ 19,8 bilhões, conforme apuração do Euromonitor.

Para mais informações, basta acessar: https://www.barbabrava.com.br/