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Uma iniciativa com três eixos de atuação: “desenvolvimento de mecanismos e do ambiente de negócios”, “educação empreendedora” e “transformação social”. Esta é a proposta da Estratégia Nacional de Empreendedorismo Feminino, que o Ministério da Economia lançou no dia 8 de março.

Segundo o órgão federal, a iniciativa abarca o programa “Brasil para Elas”, que aposta em mais crédito dos bancos federais para as mulheres e na educação empreendedora. O programa conta com o apoio do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), por meio de consultorias, capacitação e qualificação.

De acordo com o programa, as mulheres à frente de micro e pequenas empresas poderão contar com linhas de crédito especiais junto ao Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e  Basa (Banco da Amazônia). Já o  BNB (Banco do Nordeste) e mais uma vez o Basa, atuarão no segmento de microcrédito.

A Estratégia Nacional de Empreendedorismo Feminino deve alcançar as mulheres que não formalizaram seu negócio, que terão apoio para registrar sua empresa. As mulheres que integram o CadÚnico (Cadastro Único), e que dependem do Auxílio Brasil, também poderão encontrar uma chance de aprender um novo ofício, buscar desenvolvimento pessoal e ter a independência financeira com base no empreendedorismo, informa a proposta.

O número de brasileiras empreendedoras já passa de 30 milhões, conforme dados do GEM (Global Entrepreneurship Monitor), maior estudo unificado de atividade empreendedora do mundo. A soma é equivalente a quase metade do mercado empreendedor (48,7%), e só em 2020 cresceu 40%, conforme dados da RME (Rede Mulher Empreendedora).

Dentistas e empreendedoras

A atividade empreendedora feminina também ganha destaque na área da odontologia. De acordo com o CFO (Conselho Federal de Odontologia), as mulheres representavam mais de 71,82% dos profissionais ativos na área.

Dra. Larissa Cardoso é dentista e sócia de uma unidade da Sorrix Franquias – rede de franquias odontológicas – ao lado da irmã, Dra. Laís Cardoso, em São Sebastião (SP). Ela conta que ambas decidiram empreender pela flexibilidade. “Nós, mulheres, temos diversas atividades no dia a dia que acabam sobrecarregando quando temos um horário inflexível”.

A reportagem perguntou às franqueadas da Sorrix se elas já passaram por alguma dificuldade ou desafio no mundo do empreendedorismo enquanto mulheres. “Acho que todos os dias. Às vezes perguntam: ‘você é a dona mesmo?’”, conta a Dra. Marilia Silva, franqueada e sócia da Dra. Thalita Louzada, em Mogi das Cruzes (SP).

Segundo a Dra. Silva, no período de obra da clínica, Louzada e ela sofreram bastante por serem mulheres, mas no final deu tudo certo. “Eu venho de uma casa com oito mulheres, e empreender com outra mulher para mim não é um grande desafio, pois somos persistentes, parceiras e acreditamos no nosso propósito”, explica. “Além disso, empreender com uma franquia tem sido muito bom, escolhemos o modelo certo”.

Para mais informações, basta acessar: www.sorrixfranquias.com.br