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Técnica FUE otimiza resultados do transplante capilar

Técnica FUE otimiza resultados do transplante capilar
Técnica FUE otimiza resultados do transplante capilar

Desejo de superar a calvície, de ter uma aparência mais jovem, melhorar a sua própria imagem e autoestima, de encontrar soluções de baixa manutenção e que aparentem naturalidade. Esses são alguns motivos que podem levar alguém a optar pelo transplante capilar, que tem a Follicular Unit Extraction (resumida pela sigla “FUE”) como uma das técnicas mais conhecidas.

Como explica Dr. Gabriel Lozano, médico com atuação em transplante capilar, a técnica FUE consiste na extração individual das unidades foliculares, que podem conter de um a seis fios de cabelo. Os enxertos, extraídos de forma única, trazem densidade e naturalidade para o paciente, diz o profissional.

“O diferencial é a experiência em redistribuir esses folículos, após um planejamento cirúrgico preciso, implantando-os nos locais exatos, sempre respeitando a anatomia do couro cabeludo. A experiência nesse processo de reorganização folicular é o ponto-chave de toda a técnica”, afirma Dr. Gabriel Lozano, que já fez mais de mil procedimentos de transplante capilar.

Segundo o médico, o avanço da tecnologia tem contribuído diretamente no processo de redistribuição dos fios pelo couro cabeludo, por meio de materiais cada vez mais precisos. Isso minimiza a formação de cicatrizes na área doadora e maximiza tanto a naturalidade da hairline (linhas da frente do cabelo) quanto a densidade nos locais onde os fios foram implantados. 

Além disso, com os progressos da medicina, tornou-se possível aprimorar constantemente o tratamento clínico da calvície, permitindo que o paciente prorrogue a perda capilar, acrescenta Dr. Gabriel Lozano.

Crescimento do setor e cuidados necessários

Uma análise da consultoria Mordor Intelligence aponta que o mercado de restauração capilar está em crescimento no mundo e deve alcançar um tamanho de US$ 10,61 bilhões (cerca de R$ 61 bilhões, na cotação atual) até 2029.

“O mercado de transplante capilar também está em crescente expansão no Brasil; no entanto, um dado preocupante é que muitos dos que realizam esse procedimento não são devidamente capacitados, comprometendo de forma irreparável a estética e a autoestima do paciente e, em muitos casos, colocando a sua vida em risco”, alerta o médico.

A preocupação de Dr. Gabriel Lozano é corroborada por dados. Segundo o censo de 2023 da Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar (ABCRC), 12% dos profissionais filiados atenderam pacientes à procura de correção de procedimentos anteriores feitos por pessoas não qualificadas ou em clínicas clandestinas.

“Quando um procedimento estético, como o transplante capilar, é realizado por um profissional não capacitado, as complicações mais temidas incluem infecções, contaminação do couro cabeludo, foliculite intensa, hairline assimétrica e em casos mais graves, necrose (morte tecidual)”, explica Dr. Gabriel Lozano.

Nos casos de necrose, a reparação é praticamente impossível, uma vez que houve a morte do tecido e comprometimento da vascularização da pele, o que dificulta a fixação dos folículos e o seu desenvolvimento, diz o médico. Infecções e foliculites podem ser tratadas adequadamente, porém, a correção da hairline em alguns casos não é viável, pois, se a área doadora do paciente foi comprometida após uma extração inadequada, não haverá folículos disponíveis para a extração e correção, complementa Dr. Gabriel Lozano.

Na hora de decidir com quem irá fazer o transplante capilar, alguns cuidados são necessários, com buscas na internet, em plataformas de avaliação e no site do Conselho Federal de Medicina (CFM) sendo importantes aliadas. “O paciente deve considerar, principalmente, a experiência do médico, adquirida após inúmeros procedimentos que o permitiram aperfeiçoar cada vez mais a técnica FUE”, orienta Dr. Gabriel Lozano.

“Também é fundamental avaliar a disponibilidade do profissional para realizar um pós-operatório adequado, garantindo o cuidado e a nutrição dos folículos mesmo após o procedimento. Outro pré-requisito imprescindível ao paciente é: a cirurgia mais segura é aquela realizada em um ambiente hospitalar adequado, com todo o suporte necessário”, diz.

Para mais informações, basta acessar: https://institutolozano.com.br/

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