Nos últimos tempos, influenciadores e celebridades têm expandido sua presença nas redes sociais para algo ainda maior: a criação de suas próprias marcas e empresas. Pessoas que antes acompanhávamos apenas por suas postagens agora lançam produtos e comandam negócios reais. De Bruna Tavares a Peter Jordan, esses criadores de conteúdo não estão apenas ganhando seguidores, mas transformando sua popularidade em empreendimentos lucrativos e de sucesso.
Antes, ser influenciador era mais sobre aparecer nas redes, mas agora tornou-se algo muito mais complexo. Quem tem uma audiência fiel está em posição de criar uma marca própria. “Ter seus próprios produtos é o que faz o influenciador se transformar em uma verdadeira marca”, explica Faustino da Rosa Júnior, advogado e investidor em startups. Ele ressalta que esse caminho permite ao criador diversificar suas fontes de renda, ter mais liberdade criativa e construir autoridade no mercado. Para ele, lançar produtos próprios é um passo natural nesse processo.
Exemplos como o de Virgínia Fonseca, com a Wipink, e Bianca Andrade, com a Boca Rosa Beauty, mostram como essa transição pode ser bem-sucedida. Ambas usaram sua presença online para criar negócios em expansão. E, para Faustino da Rosa Júnior, o segredo está em fazer com que o consumidor sinta uma conexão com o que a marca representa. “O grande diferencial é entender que você não está apenas vendendo um produto, mas oferecendo uma experiência”, afirma.
Outras influenciadoras, como Mari Saad, com a linha Mascavo, e Camila Coelho, com sua marca de moda e beleza, também têm seguido esse caminho. Elas compreendem que um vínculo genuíno com o público é o verdadeiro poder de uma marca. “Quando você constrói uma comunidade de verdade, a criação de produtos próprios é quase inevitável”, complementa Faustino da Rosa Júnior.
Peter Jordan, conhecido no universo geek e fitness, também entrou nesse mercado com o Whey Nerd, uma marca de suplementos que combina seus dois interesses. “Entender o que sua audiência deseja e se posicionar de maneira única é a chave”, comenta Faustino Júnior.
A transição dos influenciadores para empresários está cada vez mais forte. Faustino acredita que, com tantos influenciadores no mercado e nichos saturados, diversificar as fontes de receita é essencial. “Marcas como Wipink e Boca Rosa conseguiram construir uma base sólida com seu público, e isso vai além da venda de produtos. É o que garante longevidade”, explica.
Para esses influenciadores, o próximo passo é encarar seu trabalho como empreendedores, com uma visão estratégica de negócios. Essa transformação abre caminho para a próxima geração de influenciadores, que, cada vez mais, estarão à frente de seus próprios empreendimentos.