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Estudo aponta dados de confiança de empresários industriais

Estudo aponta dados de confiança de empresários industriais
Estudo aponta dados de confiança de empresários industriais

Em publicação realizada no Portal da Indústria, foi divulgado que, em novembro de 2024, 27 dos 29 setores industriais analisados apresentaram confiança, o maior número desde outubro de 2022. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) mostrou avanços em 14 setores, quedas em 13 e estabilidade em dois, com quatro setores migrando de falta de confiança para um cenário positivo. Nenhum setor fez o caminho inverso.

De acordo com o relatório, indústrias de diferentes portes e regiões do Brasil permaneceram confiantes, embora as variações regionais tenham mostrado dinâmicas distintas. Enquanto as regiões Sudeste e Centro-Oeste apresentaram estabilidade nos índices de confiança, a região Sul registrou alta de 2,2 pontos no índice ICEI, atingindo 53,8. Por outro lado, as regiões Norte e Nordeste observaram quedas de 2,3 e 0,8 pontos, respectivamente.

Conforme a publicação, os setores mais confiantes incluem farmoquímicos e farmacêuticos, com um índice de 58,9 pontos, seguidos por bebidas (55,6 pontos), impressão e reprodução (54,6 pontos) e alimentos (54,3 pontos). Por outro lado, os setores menos confiantes foram equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos (47,4 pontos), produtos de minerais não metálicos (49,8 pontos), madeira (50,1 pontos) e produtos de borracha (50,1 pontos).

Segundo o estudo, a confiança foi mantida em diferentes portes de empresas. Grandes empresas registraram um índice estável de 54,0 pontos entre outubro e novembro, enquanto médias empresas tiveram leve recuo de 52,9 para 52,8 pontos. As pequenas empresas apresentaram ligeira queda, passando de 51,9 para 51,5 pontos, mas ainda dentro da faixa de confiança.

José Antônio Valente, diretor da empresa de locação de equipamentos para construção civil Trans Obra afirma que com 27 setores confiantes, um aumento em comparação aos últimos dois anos, fica evidente que, apesar das dificuldades regionais e setoriais, há uma base sólida para o crescimento e inovação. “Essa confiança pode impulsionar novas estratégias em setores, como a construção e a transformação industrial, setores que continuam a enfrentar pressões externas, como altos custos de insumos e questões logísticas. Um exemplo prático é o mercado de aluguel de ferramentas em Curitiba, que pode ver um crescimento impulsionado por esse sentimento positivo”.

Ainda de acordo com o relatório, quatro setores que antes apresentavam falta de confiança migraram para um cenário positivo: biocombustíveis, móveis, madeira e produtos de borracha. A indústria de transformação, que agrega vários setores, manteve o índice de confiança em 52,9 pontos, refletindo estabilidade geral no segmento.

Perguntado sobre o estudo, José Antônio afirmou que a confiança relativamente estável observada nas pequenas e médias empresas, apesar de algumas quedas, mostra que há uma resiliência crescente entre os empreendedores, o que pode ter um efeito multiplicador na economia local e regional. A adaptação a novas tecnologias, parcerias e modelos de negócios sustentáveis pode ser a chave para manter essa estabilidade e impulsionar a inovação em setores específicos, como o de aluguel de ferramentas e equipamentos industriais, como por exemplo, cortador de piso, aluguel de andaimes, máquinas da linha amarela e outros equipamentos de pequeno, médio e grande porte.

José Antônio continuou dizendo que é crucial que o setor industrial continue a promover políticas que incentivem a formação e a capacitação de mão de obra, para que as indústrias possam lidar com a demanda crescente de maneira eficiente. Nesse sentido, o papel das pequenas e médias empresas, que frequentemente atuam como fornecedores e prestadores de serviços essenciais, será fundamental para sustentar essa onda de confiança e crescimento. “A continuidade desse ciclo dependerá, em grande parte, da capacidade de adaptação do setor a mudanças econômicas e tecnológicas, incluindo a digitalização de processos e a utilização de soluções como plataformas de aluguel online para facilitar o acesso a ferramentas e equipamentos”.

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