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A MUU Agrotech firmou oficialmente, um Memorando de Entendimento (MOU) com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo por meio de seu órgão “Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI)”para certificar a plataforma de rastreabilidade biométrica de animais, MUU Biometria.

A solução utiliza, como fator de identificação, a leitura do focinho bovino – uma espécie de digital do gado, pois é única para cada cabeça de boi. A solução propõe o rastreamento de animais para o setor do agronegócio em todo o Estado de São Paulo. 

Enquanto os sistemas tradicionais de identificação de animais, como o uso de brincos, têm como principal objetivo identificar o bovino apenas dentro das propriedades rurais; a MUU transforma os dados do bovino em um ativo contínuo, que pode ser utilizado inclusive em operações financeiras, com o animal servindo como colateral.

A solução da MUU emite um ‘passaporte animal’, que o seguirá por toda sua vida, seja com ou sem o brinco de identificação, de acordo com a preferência do cliente. Esse passaporte digital permiti que os dados do animal se estendam além das fronteiras da propriedade rural, permitindo a realização de negócios dentro da cadeia produtiva.

O MOU, assinado entre a MUU Agrotech e a CATI, estabelece uma colaboração para testar, validar e certificar a MUU Biometria como uma solução para a rastreabilidade animal em propriedades rurais e frigoríficos.

A certificação garantirá que a plataforma atenda aos padrões de segurança, interoperabilidade e facilidade de uso, tornando-se uma ferramenta para o rastreamento de rebanhos, em conformidade com as regulamentações estaduais e com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

“A tecnologia de rastreabilidade biométrica é um divisor de águas para a pecuária. Com ela, conseguimos traçar um perfil completo do animal ao longo de sua vida, beneficiando tanto o produtor quanto o consumidor final”, comenta Gerson Cazentini Filho, diretor da CATI Sementes e Mudas, departamento da CATI que produz e comercializa sementes e mudas com garantia de qualidade genética, fisiológica e sanitária.

A CATI supervisionará o processo de certificação, assegurando que a plataforma cumpra todos os requisitos necessários em termos de funcionalidade, segurança e integração com sistemas existentes.

“A plataforma passará por testes de campo sob supervisão da CATI para garantir sua eficácia em operações reais de rastreamento de animais, especialmente em etapas críticas como embarque e desembarque. Além disso, a MUU Biometria deve ser compatível com outros sistemas de gerenciamento de pecuários já utilizados no estado, assegurando a interoperabilidade”, explica Eduardo Pipole, fundador da MUU.

A MUU Biometria deve ser intuitiva para o uso por pecuaristas e técnicos, além de contar com um suporte técnico para garantir seu funcionamento no dia a dia das operações. “A certificação pela CATI permitirá que a MUU Biometria seja oficialmente reconhecida como uma ferramenta confiável e recomendada para o rastreamento de animais no estado, contribuindo para a melhoria da gestão pecuária e trazendo mais segurança e transparência ao setor”, finaliza Eduardo.