Segundo dados do Banco Central, divulgados pela CNN Brasil, a concessão de financiamentos automotivos no país registrou um aumento de 32,5% em junho deste ano, se comparado ao mesmo mês do ano anterior. A soma chega a R$ 16,8 bilhões.
Além disso, os contratos inadimplentes com atrasos acima de 90 dias apresentaram uma queda, com destaque específico ao Crédito Direto ao Consumidor (CDC), que passou de 5,5% para 4,5%. Apenas no primeiro semestre de 2024, o índice de carros financiados subiu para 49%, número mais alto desde 2020, de acordo com o levantamento divulgado pela Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef).
Para Haline Moura Nunes, sócia-proprietária da Invictus Negociações, a concessão e o saldo de crédito aceleraram no último ano devido à retomada na produção das montadoras e a uma melhora no perfil de crédito dos clientes. “Os efeitos foram vistos na carteira de crédito dos bancos no segundo trimestre, em um marco da retomada do apetite das instituições por linhas de maior risco”, afirma.
A Anef aponta ainda que, nos seis primeiros meses de 2024, o total de recursos liberados para compra de veículos aumentou 33,2%, alcançando a soma de R$ 127,3 bilhões. Deste número, o CDC foi o responsável por quase a totalidade dos financiamentos, com R$ 126,6 bilhões.
A empresária avalia que a retomada dos financiamentos foi possível devido a planos diferentes dos vistos no começo da década passada, que, segundo ela, foi o auge da indústria automotiva nacional em produção e vendas. “O prazo médio das operações caiu para 48 meses, praticamente extinguindo os parcelamentos longos de até 96 meses, vistos no começo dos anos 2010.”
Os dados da Anef também mostram os números referentes aos financiamentos de motos, que subiram de 37% para 38%. As compras à vista também aumentaram, de 28% para 31% nos seis primeiros meses, se comparado a 2023. Já a taxa anual de juros se manteve estável, na casa dos 20,96%, e a mensal em 1,57%.
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