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Conforme revelado no último relatório de Sondagem Indústria da Construção, publicado no Portal da Indústria, tanto o índice de evolução do nível de atividade quanto o índice de evolução do número de empregados permaneceram abaixo da linha de 50 pontos, indicando um desempenho negativo geral. O relatório ainda apontou que o índice de evolução do nível de atividade caiu 0,5 ponto em comparação com abril de 2024, chegando a 47,9 pontos. A publicação afirma que esse valor é inferior aos 49,8 pontos registrados em maio de 2023 e aos 49,5 pontos de maio de 2022. O documento mostra que os resultados podem apontar para uma atividade mais fraca no setor, com todos os segmentos da construção apresentando índices abaixo dos 50 pontos. A única exceção foi a construção de edifícios, que teve um pequeno avanço de 1,0 ponto.

O relatório ainda mostra que o índice de evolução do número de empregados, embora tenha subido 0,6 ponto, atingiu apenas 49,0 pontos em maio de 2024, indicando uma queda no emprego. O relatório aponta dados que mostram esse índice sendo menor que os 50,7 pontos registrados em maio de 2023 e praticamente igual aos 48,9 pontos de maio de 2022. No entanto, o estudo revela que houve um avanço nos setores, com destaque para a construção de edifícios que subiu 2,2 pontos e obras de infraestrutura que cresceram 1,7 ponto, enquanto os serviços especializados para a construção caíram 2,1 pontos.

O estudo divulgado mostra que a Utilização da Capacidade Operacional (UCO) da indústria da construção apresentou um aumento de 2,0 pontos percentuais de abril para maio de 2024, alcançando 69%. Esse resultado é superior aos 67% de maio de 2023 e aos 66% de maio de 2022.

José Antônio Valente, diretor da empresa locadora de equipamentos Trans Obra, afirmou que como especialista em locação de equipamentos para construção civil, vê como importante e digno de atenção os resultados apresentados no último relatório de Sondagem Indústria da Construção que mostraram dados que os índices abaixo da linha dos 50 pontos indicam um desempenho geral negativo, refletindo uma desaceleração na atividade e no emprego. José Antônio continuou dizendo que esses dados oferecem importantes insights para todo o setor com oportunidades estratégicas para o futuro. “Oferecer soluções customizadas para os segmentos em crescimento, como construção de edifícios e obras de infraestrutura, poderá posicionar bem empresas com foco em locação de máquinas e equipamentos”.

Em contraste com o desempenho negativo em alguns indicadores, o Índice de Confiança do Empresário (ICEI) da Indústria da Construção subiu 1,2 ponto em junho de 2024, chegando a 52,9 pontos, conforme apontado no relatório. Os dados divulgados, segundo o relatório, refletem um aumento na confiança entre os empresários do setor. O Índice de Condições Atuais subiu 1,0 ponto, alcançando 47,8 pontos, embora ainda indique uma avaliação negativa das condições correntes. Por outro lado, o Índice de Expectativas cresceu 1,4 ponto, atingindo 55,5 pontos, demonstrando otimismo quanto ao futuro, de acordo com os números apresentados na publicação.

Perguntado sobre o assunto, José Antônio afirmou que enquanto os indicadores atuais apontam para desafios, eles também revelam áreas com potencial de crescimento. A chave está em adaptar-se rapidamente às mudanças no mercado e antecipar as necessidades dos clientes, como é feito na unidade da empresa de locação de equipamentos em Penha, Santa Catarina. “Com uma estratégia focada em eficiência e inovação, podemos não apenas enfrentar as adversidades, mas também emergir mais fortes e bem preparados para o futuro da construção civil no Brasil”.