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Veículos elétricos têm um impacto positivo na qualidade do ar

Veículos elétricos têm um impacto positivo na qualidade do ar
Veículos elétricos têm um impacto positivo na qualidade do ar

Nos últimos anos, o uso de carros elétricos no Brasil tem aumentado significativamente, sendo os únicos que não emitem gás carbônico ou poluentes.  Até o final da década, eles devem representar 86% do mercado, segundo relatório do Rocky Mountain Institute (RMI).

O mercado precisa de adaptação para fazer a transição dos veículos a combustão para os movidos a bateria. No Brasil, existem cerca de 3 mil eletropostos, mas uma estimativa da ABVE aponta que neste ano este número deve chegar a 10 mil

“O setor automobilístico está disposto a contribuir e trabalhar em prol de um planejamento para o futuro do transporte mais sustentável, com foco na redução de emissões de CO2 na produção e na cadeia de suprimentos, enquanto faz a transição para a mobilidade sustentável e o carbono neutro nos próximos anos”, pontua Vininha F. Carvalho, economista, ambientalista e editora da Revista Ecotour News & Negócios.

Os veículos híbridos combinam um motor de combustão interna com um motor elétrico, permitindo uma condução mais econômica e menos poluente. Já os veículos elétricos funcionam exclusivamente com energia elétrica, eliminando a emissão de gases poluentes durante o uso.

Um dos principais problemas dos carros elétricos está na produção de baterias, que requer a extração de minerais como lítio, cobalto e níquel. “A sustentabilidade não se resume à emissão zero durante o uso do veículo. Temos que pensar em toda a cadeia do carro elétrico. Muitos dos materiais usados nas baterias vêm de áreas com práticas de extração ambientalmente degradantes e socialmente exploradoras”, aponta o especialista em ESG, Gustavo Loiola.

Entre os grandes mercados de automóveis, o Brasil se destaca pela baixa emissão de gás carbônico (CO2) pelo setor de transporte, que oferece o etanol como alternativa à gasolina. O combustível vegetal representa hoje aproximadamente 30% da escolha do consumidor no abastecimento de veículos flex no país.

“Visando promover a descarbonização do planeta, diversos países estão estabelecendo ações de contenção, como uma data limite para o comércio de veículos a combustão já nas próximas décadas. O Brasil precisa estabelecer regras claras e políticas públicas de fomento que permitam a adoção em massa dos EVs”, finaliza Vininha F. Carvalho.

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